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sábado, 30 de maio de 2009

Pesquisa reforça teoria de que dinossauros foram extintos por vulcões

Pesquisa reforça teoria de que dinossauros foram extintos por vulcões
Uma nova pesquisa, publicada na nova edição da revista Science, indica que erupções vulcânicas até então desconhecidas provocaram a extinção em massa ocorrida há 260 milhões de anos, quando desapareceu uma enorme quantidade de espécies de plantas e animais, entre os quais os dinossauros.
A pesquisa reforça um outro estudo, publicado no Journal of the Geological Society, em abril, que apontou que a queda do asteroide há 65 milhões de anos que formou a cratera de Chicxulub, no México, não levou à extinção em massa no fim do Cretáceo. Os autores sugeriram que a extinção poderia ter sido causada por erupções vulcânicas massivas ocorridas na atual Índia.
O novo trabalho, feito por cientistas britânicos e chineses, identificou registros do evento na província de Emeishan, no sudoeste da China. As erupções teriam liberado em torno de meio milhão de quilômetros cúbicos de lava, cobrindo uma área duas vezes maior do que a do Estado do Rio de Janeiro.
O grupo foi capaz de descobrir quando exatamente as erupções ocorreram e relacioná-las diretamente com a extinção. Encontrar tais registros é algo completamente inusitado, devido às transformações físicas ocorridas no planeta em tão longo período.
O motivo da descoberta é que as erupções em Emeishan ocorreram próximas a mar raso, o que fez com que a lava se mostrasse hoje como uma camada distinta de rochas ígneas ensanduichada entre camadas de rochas sedimentares que contêm fósseis marinhos.
A camada de rocha fossilizada diretamente após a erupção mostra a extinção em massa de diferentes formas de vida, ligando a emissão vulcânica com a catástrofe ambiental.
O efeito global da erupção, de acordo com os pesquisadores, deveu-se à proximidade do vulcão com o mar raso. A colisão da lava com a água teria provocado uma explosão violenta no início das erupções, arremessando enormes quantidades de dióxido de enxofre na estratosfera.
- É como jogar água em uma frigideira quente. Houve uma explosão espetacular que produziu nuvens de vapor gigantescas - disse Paul Wignall, professor da Universidade de Leeds, no Reino Unido, principal autor estudo.
A injeção de dióxido de enxofre na atmosfera teria levado à formação de grandes nuvens que se espalharam pelo mundo, esfriando a temperatura global e promovendo chuva ácida. A análise dos registros fósseis indicou que o desastre ambiental teria começado logo após a primeira erupção.
- A extinção abrupta da vida que pudemos constatar no registro fóssil liga fortemente as erupções vulcânicas com a catástrofe ambiental global, uma relação que sempre foi considerada controversa - afirmou Wignall.
As informações são da Agência Fapesp - Jbonline

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Dinossauros estão com a postura errada




Não confie em tudo que você vê na TV - e nem nos museus. Paleontólogos afirmaram na terça-feira que dinossauros comumente representados na telinha e nos museus não estão na postura certa. A equipe britânica de especialistas em fósseis concluiu que os saurópodes, grupo de dinossauros que engloba os famosos braquiossauros, não andavam com o pescoço estendido para a frente, como costumam ser representados, e sim voltado para o alto, como os cisnes de hoje.
A afirmação, publicada na revista acadêmica Acta Paleontológica Polonica, remonta a espécies que viveram 150 milhões de anos atrás, no final do Jurássico. Para o estudo, pesquisadores liderados por Mike Taylor, da Universidade de Portsmouth, examinaram a postura de uma série de animais vertebrados, como coelhos, gatos e tartarugas. A equipe constatou que, apesar das análises ósseas isoladas sugerirem que o pescoço apontava para a frente, quase todos eles o mantém erguido para cima.
"A menos que os saurópodes levassem suas cabeças e pescoços de forma diferente de qualquer outro vertebrado vivo, temos que pressupor que a base de seu pescoço era fortemente curvada para cima", disse Taylor, segundo reportagem do jornal The Guardian. "Em alguns saurópodes, isso significaria uma graciosa curva em S ao estilo dos cisnes e uma aparência bem diferente das reproduções que costumamos ver hoje em dia", concluiu o paleontologista.
A hipótese fez com o Museu de História Nacional de Londres se pronunciasse de imediato: "As críticas de que vários museus apresentam dinossauros em posições erradas não fazem sentido", disse Paul Barrett, um dos pesquisadores do estabelecimento. "Eu suspeito que nenhum museu tem um saurópode montado em uma posição que não pudesse atingir". Segundo Barret, o pescoço deles pode ter sido vertical "de tempos em tempos", mas eles ainda eram capazes de abaixá-lo para beber.
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quinta-feira, 14 de maio de 2009

Dinossauro mineiro



A liberdade artística permite colocar juntos o Uberaba-titan e uma vaca zebu, sem ligar para os milhões de anos entre eles. O lugar é o mesmo, só que, no tempo dos dinossauros, a região era seca, quase desértica
Apesar de uma diferença no tempo de 65 milhões de anos, a descoberta do Uberabatitan - o maior dinossauro brasileiro e possivelmente o último do planeta - tem uma série de pontos em comum com a história do zebu no Brasil e com a origem da ExpoZebu, que se encerrará no próximo dia 10 de maio.
Na edição de julho do ano passado, a revista inglesa Palaeontology traz, num artigo de 20 páginas, assinado por um cientista brasileiro e um argentino, a informação da descoberta do Uberabatitan ribeiroi. O local da descoberta está no nome - Uberaba, Minas Gerais. Faltou falar de uma coincidência incrível: o dinossauro gigante do Brasil foi encontrado na formação geológica das terras da mesma fazenda - Fazenda Cassu - onde se fez há 102 anos, quer dizer, em 1906, a primeira exposição de zebu em nosso país, exposição essa que deu origem à famosa e importante ExpoZebu, que se realiza todo mês de maio em Uberaba.
Por volta de 1906, nosso gado era todo de origem europeia. No clima brasileiro e, mais ainda, nas pastagens nativas de má qualidade, esse gado tinha definhado a ponto de uma vaca criadeira pesar 140 quilos aos cinco anos. Hoje, com o zebu, um garrote de dois anos - como se deu com Gero, da Fazenda Nova Índia - chega, em condições especiais, a mil quilos em dois anos. A transformação do zebu no boi brasileiro - hoje, de 80% a 90% de nosso rebanho carrega sangue predominante de zebu - teve, nessa primeira exposição da Fazenda Cassu, um de seus marcos históricos mais significativos. Usando sangue de nelore, gir e guzerá, que buscava diretamente na Índia, a Fazenda Cassu queria formar uma raça de "zebu nacional" (como os americanos acabaram fazendo com o brahman) que fosse o mais pesado dos zebus. Essa raça devia chamar-se induberaba, mas, na hora do registro no Ministério da Agricultura, o nome passou para indubrasil.
A Casa-sede da fazenda Cassu mudou pouco desde a primeira mostra de zebu no Brasil, em 1906
Outra coincidência: mais de 60 anos atrás (como veremos logo adiante) foi encontrado o primeiro dinossauro de Minas (um parente do Uberabatitan, ou quem sabe ele mesmo) num desvio ferroviário na própria Fazenda Cassu. Duas coincidências, mas que não são as únicas.
O anúncio da descoberta do Uberabatitan ("titan" é uma palavra grega que significa gigante) se deu na Casa da Ciência da Universidade Federal do Rio de Janeiro, dia 24 de Setembro de 2008. Foi notícia de destaque em todos os telejornais do dia e ganhou primeira página nos jornais impressos do dia seguinte, além de 10 mil citações na internet.
No Jornal nacional, da TV Globo, no dia do anúncio, Willian Bonner deu assim a notícia: "Uma réplica do maior dinossauro já descoberto no Brasil foi apresentada hoje no Rio". Aparecem imagens do esqueletão montado para esse acontecimento com a voz da repórter Sandra Passarinho: "Um dinossauro desse tamanho no Brasil só se via em filme. Ao vivo é outra coisa". Surge na tevê o rosto de uma jovem, possivelmente estudante, olhando o bicho e, de certa forma, confundindo as coisas: "Estou deslumbrada! Ele foi o começo de tudo, né?".
Agora a repórter Sandra está diante da câmera: "O gigante de Uberaba faz dessa cidade mineira a "capital nacional do dinossauro". Essa descoberta é resultado da maior escavação de fósseis já feita no Brasil. A reportagem segue com dimensões e características do gigantão. Para calçar sua matéria em fontes dignas de respeito, Sandra Passarinho entrevista duas pessoas: o professor Ismar de Souza Carvalho, paleontólogo da Universidade Federal do Rio de Janeiro e autor brasileiro do artigo que revelou o achado do Uberabatitan - e Luiz Carlos Borges Ribeiro, este um geólogo de Uberaba cuja presença, naquele ato, é a terceira grande coincidência em volta do dinossauro gigante: Luiz Carlos cresceu na mesma casa do homem - coronel Zé Caetano - que fez sozinho (e repetiu por cinco anos seguidos), em sua Fazenda Cassu, a exposição de zebu de Uberaba, até que, em 1911, ela passou a ser feita pela prefeitura e depois (a partir de 1934) pelo que é hoje a ABCZ. Coronel Zé Caetano é seu bisavô.
fonte: editora globo

Pesquisador da Unesp descobre tocas de tatus pré-históricos


Professor da Unesp descobriu no Rio Grande do Sul túneis feitos por animal extinto há 10 mil anos.

Gravadas nas paredes da toca, foram encontradas marcas das garras
do tatu extinto há cerca de 10 mil anos
O paleontólogo Francisco Buchmann, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp), encontrou cerca de 60 túneis escavados por tatus gigantes que foram extintos há cerca de 10 mil anos. As tocas poderão ajudar a revelar o comportamento desses animais e como era o ambiente no continente sul-americano neste período.

O professor e sua equipe foram os primeiros a encontrar no Brasil túneis desobstruídos e com marcas das garras e da carapaça do animal que os escavou. Segundo ele, as tocas contribuirão para “estudar quais eram os hábitos dos tatus gigantes". Em nota, a universidade explicou que a grande maioria dos túneis foi encontrada na cidade de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul.

fonte: Época

domingo, 10 de maio de 2009

Fóssil de animal pré-histórico parecido com crocodilo é descoberto em General Salgado

Pesquisador localiza fóssil de animal pré-histórico parecido com crocodilo
Descoberta ocorreu em General Salgado, no interior de São Paulo.Escavações foram realizadas em parque: 19 ossadas foram achadas.

Fóssil de animal pré-histórico parecido com crocodilo é descoberto em General Salgado Pesquisadores confirmam a diversidade de material pré-histórico no interior de São Paulo. Uma das últimas descobertas foi em General Salgado, a 545 km de São Paulo. Na cidade foi localizado o fóssil de um animal pré-histórico, parecido com um crocodilo.

As conquistas científicas surgem no parque do município. No terreno acidentado, o professor João Tadeu Arruda se sente realizado. A recompensa das duas décadas de trabalho está nos achados. Ao todo são dezesseis ossadas. A última descoberta foi a do Armadillosuchus Arrudai, nome dado pelo pesquisador a um crocodilo que era protegido por uma armadura parecida com a carapaça dos tatus.

A cada martelada uma descoberta. Além de concentração, as escavações exigem precisão. E é por meio desse trabalho de persistência que o pesquisador reconstrói pouco a pouco um passado 90 milhões de anos. Os achados já foram divulgados em revistas e jornais especializados. O professor também conseguiu registro no jornal da Academia de Ciências Norte-Americana, onde pesquisadores de todos os países têm acesso. É o nome de General Salgado sendo levado para o mundo. Resultado do conjunto: da paixão pela paleontologia e região propícia para escavações. Mas todo esse trabalho pode estar ameaçado. Segundo o estudioso Kleber Varnier, a falta políticas públicas de incentivo à pesquisa e a degradação do meio ambiente, são as principais preocupações dos pesquisadores.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Cientistas encontram 'carne' em fóssil de dinossauro da América do Norte

A pesquisadora Mary Higby Schweitzer trabalha nas amostras em laboratório (Foto: Kelly Gorham/Montana State University)

Célula óssea de dinossauro em meio a uma matriz fibrosa (Foto: Mary Higby Schweitzer)

Reconstrução do dino que passou pela análise molecular (Foto: Reprodução)





Agora não restam mais dúvidas: moléculas orgânicas que compunham o corpo de um dinossauro há dezenas de milhões de anos podem, sim, sobreviver ao ataque do tempo. Num trabalho que chega a ser obsessivo, de tão cuidadoso, pesquisadores dos EUA e do Reino Unido comprovaram a presença de colágeno e osteocalcina, duas proteínas comuns no tecido ósseo e muscular de bichos atuais, num dino herbívoro de quase 80 milhões de anos, o Brachylophosaurus canadensis.






É provavelmente o mais próximo que vamos chegar de um "bife" dinossauriano -- ou melhor, de uma coxinha, já que o tecido foi obtido a partir do fêmur do animal (ou seja, do osso da coxa). E as proteínas obtidas mostram que a espécie, assim como os demais dinos, é geneticamente mais próxima das aves do que de qualquer outro vertebrado ainda vivo.






A análise, coordenada por Mary Higby Schweitzer, da Universidade Estadual da Carolina do Norte (EUA), e publicada na edição desta semana da revista especializada americana "Science", trouxe à luz uma série de elementos do organismo do finado dinossauro, incluindo vasos sanguíneos, células (possivelmente com núcleos) e a matriz extracelular dos ossos (a "cola" orgânica que mantém as células unidas).

Schweitzer e companhia se dispuseram a vencer uma contravérsia que os atormenta desde 2007, quando eles realizaram o mesmo feito com fósseis de tiranossauro, o supercarnívoro de 14 m da Era dos Dinossauros. Críticos da pesquisa apostavam que as supostas proteínas dinossaurianas na verdade teriam sido produzidas por bactérias que "comeram" o osso original e ficaram alojadas no fóssil.






Para derrubar essa contra-hipótese, os pesquisadores realizaram uma escavação controlada, com sistemas de isolamento impedindo qualquer tipo de contaminação do osso. Depois, usaram todo tipo de teste, incluindo o uso de anticorpos específicos para colágeno de aves no material extraído do osso. Os anticorpos foram capazes de "grudar" nas moléculas obtidas do fóssil de dino, o que só pode indicar, segundo eles, que as proteínas não são de bactérias, mas de dinossauros.

Ao analisar a sequência de aminoácidos ("tijolos" moleculares que compõem as proteínas) do colágeno dinossauriano, os pesquisadores também mostraram que ela indica parentesco com tiranossauros e aves modernas, como seria de esperar.

Agora, resta saber se será possível extrair outras proteínas dos ossos de dinos, além de entender como essa preservação impressionante se deu ao longo de quase 80 milhões de anos.




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