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terça-feira, 27 de outubro de 2009

Será? Nova teoria: Algas tóxicas causaram a extinção dos dinossauros!

Será que não?

A teoria mais bem aceita pela comunidade científica é que um impacto de asteróide teria causado enormes mudanças ambientais e aumento dos níveis do mar, causando assim uma extinção em massa há 4,5 bilhões de anos. Porém, um grupo de geólogos e toxicólogos estadunidenses alegam ter descoberto que uma alga comum na natureza poderia ter sido a principal causadora da extinção dos dinossauros.

Os cientistas passaram dois anos analisando dados de antigos depósitos de algas, e encontraram evidências que as algas azul-esverdeadas se encontravam em quantidades suficientes para matar quantidades enormes de plantas e animais terrestres e marinhos. Estas algas produzem venenos e acabam com o oxigênio da água.
Muitos cientistas acreditam que uma soma de problemas como mudanças ambientais e nos níveis do mar, atividades vulcânicas e asteróides foram os causadores primários da morte de mais 50% da vida na Terra na época da extinção dos dinossauros. Entretanto, o geólogo James Castle e o ecotoxicólogo John Rodgers, autores do novo estudo, afirmam que todos esses fatores tiveram um papel na morte dos animais, mas que as algas tóxicas foram as mais importantes.
De acordo com Castle, os registros fósseis indicam extinções em massa que ocorreram em resposta a mudanças ambientais ao fim do período Cretácio. “Entretanto, estas extinções ocorreram mais lentamente do que se esperaria se tivesse sido causada por um único evento catastrófico”, diz.

Além das evidências que as algas poderiam ter causado mortes em massa naquela época, os pesquisadores chamam a atenção para o crescente aumento da presença da alga. Ela produz toxinas que podem causar alergias a animais ou humanos que entrem em contato direto com ela, e também pode matar animais e plantas marinhas pela falta de oxigênio e pelas suas toxinas. “Estou ansioso para ver o debate que este estudo vai gerar”, afirma Rodgers. “Espero que ajude a levar mais atenção ao problema das mudanças climáticas e as consequências que podemos encarar”, diz.
Fonte: Hscience.com

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Fóssil de um pequeno dinossauro é exposto


Os ossos foram descobertos no final da década de 1970 no oeste do Colorado, mas só recentemente foram identificados e batizados como "Fruitadens haagarorum" por uma equipe internacional de cientistas.Os fósseis equivalem aos cérebros, vértebras, braços e pernas de quatro indivíduos, e estão guardados no Museu de História Natural do Condado de Los Angeles, que os colocou em exibição na terça-feira."Estamos realmente testando os limites do tamanho corporal entre dinossauros", disse à Reuters Luis Chiappe, diretor do Instituto de Dinossauros do museu. "Eis um animal que se estima que tenha pesado cerca de duas libras (910 gramas) quando totalmente crescido", disse ele. "Então é realmente um dinossauro pequeno. É o menor dinossauro conhecido da América do Norte, e um dos menores dinossauros de todos."O "Fruitadens haagarorum" viveu há cerca de 150 milhões de anos, provavelmente zanzando entre as pernas de dinossauros muito maiores.Detalhes excepcionais do crânio, como os dentes tipo caninos na frente da mandíbula inferior, e os dentes em forma de folha na região da bochecha, junto com o tamanho diminuto, sugerem que ele comia plantas e animais. Teria sido, assim, um dos últimos representantes de um grupo chamado de heterodontossaurídeos."Acreditamos que esse pode ser o segredo para a longuíssima vida que esse grupo de dinossauros teve", afirmou Chiappe. "Eles existiram por cerca de 100 milhões de anos, e esse é um tempo muito longo. Talvez o fato de os últimos membros do grupo serem generalistas, e não altamente especializados em um nicho em particular, tenha lhes dado uma vantagem que lhes permitiu viver por tanto tempo como grupo."Chiappe disse que uma espécie de dinossauro que viveu na China e que supostamente tinha um estreito parentesco com a origem das aves teria sido menor que o "Fruitadens haagarorum", embora os estudos não sejam conclusivos.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Museu exibe crocodilo de 90 milhões de anos



Resumo



O Museu de Paleontologia de Monte Alto apresentou nesta quinta-feira (15) a réplica de um crocodilo que viveu há 90 milhões de anos. A reconstituição completa do Baurusuchus salgadoensis, considerada rara pelos pesquisadores, agora faz parte de um dos mais importantes acervos da paleontologia brasileira e ficará em exibição permanente.
A base para o trabalho foi o crânio de crocodilo encontrado em 2001 em General Salgado. Equipes do museu e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) estudam o fóssil há oito anos.



Caçador


Medindo três metros de comprimento e pesando 400 quilos, era um animal diferente dos crocodilos atuais.
O Baurusuchus tinha patas traseiras mais longas, que indicam hábitos terrestres. Por ser carnívoro, o réptil possuía uma grande mandíbula que o ajudava na caça.A réplica é perfeita, dando impressão de ossos de verdade. "O osso é feito de silicone, preenchido com resina sintética e depois pintado", conta o professor Antônio Celso de Arruda Campos.



O museu


O Museu de Paleontologia de Monte Alto foi fundado em 1992 e oferece uma verdadeira viagem à pré-história, com 85 vitrines. Além do Baurusuchus, outras espécies podem ser conferidas como o Aelosaurus e o Montealtosuchus, uma das últimas descobertas do Professor Campos. A exposição ainda conta com esculturas dos gigantes pré-históricos.
O museu fica na Praça do Centenário, s/n, no Centro. O horário de funcionamento é de terça à sexta, das 8h às 17h, e no sábado e domingo a partir das 13h. A entrada é gratuita.


Vídeo


Obtenha mais informações assistindo o vídeo.
Clique aqui:

Fonte:
Notícia de 15 de outubro de 2009
EPTV.com


segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Deinonychus

RESUMO DO ANIMAL


O Deinonychus foi um dos predadores mais violentos do passado, apesar de não ser muito grande.
Ele era um animal bípede, com média de 3,4 metros de comprimento, 2 de altura e estima-se que pesava 73 quilos.


Deinonychus



HISTÓRIA





O primeiro fóssil de Deinonychus foi encontrado em Montana em 1931 por uma equipe liderada pelo paleontólogo Barnum Brown, além desse, outros fósseis foram encontrados em Wyoming, depósitos em Oklahoma, na América do Norte.
Do esqueleto descoberto por Brown ( o primeiro ), em seu lado havia um fóssil de Tenontosaurus e o esqueleto do carnívoro foi informalmente chamado de "Daptosaurus". Eles foram preparados para uma exposição, a qual não aconteceu. Depois disso, Brown voltou a Montana e desenterrou o carnívoro e o nome-ou então informalmente ( de novo ) "Megalodontosaurus". Depois disso, John Ostrom notou que no material descoberto constatava dentes de Deinonychus, mas o corpo era diferente, o que ficou com o nome de Microvenator. Já em 1964, 30 anos depois, John Ostrom e Grant E. Meyer pesquisaram o Daptosaurus, 3 anos depois, em 1969, publicaram o material analisado e o nomeou de: Deinonychus Anthirropus.

O qual os siginificados são:
  • Deinonychus: "garra terrível".
  • Anthirropus: "cauda contra - balanceada".
Não é um material muito completo o desse animal, o esqueleto mais completo da espécie está exposto no Museu Americano de História Natural.

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Até a descoberta de Barnum Brown, o Deinonychus, no século XX, pensava-se que os dinossauros eram animais lerdos, estúpidos, burros e condenados á morte. Mas após as pesquisas feitas sobre o Deinonychus, mudou dastricamente o conceito na paleontologia. Percebeu-se que os animais eram mais eretos, além de ágeis, relativamentes inteligentes e que poderiam ser terríveis predadores ( por exemplo ) e de ectotérmicos a possivelmente endotérmicos. Também mudou o conceito evolutivos dos dinossauros. Todo esse período de novos conceitos, foi denominado Renascimento dos Dinossauros. Com descobertas de dromaeossauros na Ásia vem percebendo que eles eram plumados, revestidos de penas, mas alguns ilustradores não o demonstram assim.


Ilustração de Deinonychus, com penas




Caça



O Deinonychus era um dos melhores predadores que já viveu. Com sua grande garra curva em forma de foice que havia em seu pé, além de outras um pouco menores, e seus braços e pernas compridos e fortes ele poderia dar saltos íncriveis e sua forte mordida com dentes serrilhados, em sua caça esse animal era fatal.



Além de tudo isso o Deinonychus contava com outras armas:



  1. Camuflagem: Acredita-se que ele tinha uma pele listrada similar a de um tigre, que poderia o camuflar-se em meio a o ambiente.
  2. Caça em bando: O Deinonychus caçavam em bando, ou seja, caçavam presas bem maiores que eles, por causa de suas boas técnicas e o número de animais em seu bando.

  3. Inteligência: Os Deinonychus tinham cérebros relativamente grandes comparados a outros dinossauros, como outros dromaeosaurídeos. Essa era uma das características que destaca esse animal, como outros de sua família de todos os dinossauros, comparados apenas com os trodontídeos.

O Deinonychus precisava mesmo ser bem preparado para viver em sua época. Em Montana, América do Norte onde o próprio vivia, havia herbívoros como por exemplo o: Sauropelta, Zephirosaurus e uma de suas presas "favoritas" como o Tenontosaurus. Em Oklahoma, o ambiente era mais perigoso, onde ele poderia virar presa, o imenso Acrocanthosaurus vivia lá, além do gigantesco saurópode Sauroposeidon. Entre outros.


Deinonychus atacando um Tenontosaurus



Garras


Através de estudos sobre a garra maior que ficava no pé do Deinonychus, percebeu-ce que ela varia de tamanho e força. A garra variava a cada espécime, por causa da idade do animal, sexo e a vida do próprio.

A espécime descoberta por Ostrom em 1969, possuía uma garra forte e bem curvada, já a de uma outra espécime descoberta mais recentemente, em 1976, tinha uma garra menos curvada, relativamente menor e mais fraca, similar as outras do pé.

O Deinonychus não andava com a garra maior encostada no chão, pois isso poderia danifica-la, e sim usava o terceiro e quarto dedo para fixar-se no solo.

Desde a descoberta do Deinonychus tem muitas teorias de como ele usa-ra suas garras. Quando Ostrom descobriu o próprio, disse que ele usava suas garras no ato do chute retalhando suas presas, já outros especialistas dizem que ele a usava pra fazer pequenas cortes, em golpes sequenciais.

Em 2005 foi criada uma réplica robótica do Deinonychus, para ver com mais realidade seus golpes e sua força, com a anatomia dele e do Velociraptor. Usando como presas carcaças de suínos, as garras só fizeram cortes superficiais, não perfurando profundamente. Os autores disso levantaram a hipótese que as garras seriam melhor para escalada e golpes mais superficiais e não para mata-las com muita facilidade.

O Deinonychus já foi comparado com o Casuar e o Avestruz, por causa das garras. Já ocorreu casos em que um Casuar matar um homem e dois cachorros, sendo que o Casuar tem uma garra de 125 milímetros, e ele a usava para se defender e caçar.

Avestruz

Casuarius

Pesquisas feitas entre adultos e jovem da espécie mostra que, os jovens tinham armas maiores relativas ao próprio corpo. Com isso especialistas sugerem que o comportamento dos Deinonychus na juventude e maturidade não eram idênticos em vários modos.

Zoom na pata traseira do Deinonychus, repara na grande garra curva do animal

Crânio do Deinonychus

Membros:

Os membros dianteiros do Deinonychus eram grandes e fortes terminados e três dedos seguidos de fortes garras em cada um dos dedos. Eles serviriam para agarrar as presas, cortando-as também.

Já as pernas eram compridas e fortes com ela o Deinonychus alcançava altas velocidades. Nos pés eles tinham três dedos um com a garra descutida nos textos acima, que era a maior, e os outros dois dedos terminavam em garras menores mais afiadas e levemente curvadas, que serviriam para fixar-se no chão e para arranhar e cortar.


Esqueleto de Deinonychus

CLASSIFICAÇÃO DO ANIMAL


Reino:
Animalia


Filo:
Chordata


Classe:
Reptilia


Superordem:
Dinosauria


Ordem:
Saurischia


Subordem:
Theropoda


Infraordem:
Tetanurae


Família:
Dromaeosauridae


Género:
Deinonychus

Deinonychus

Dados do animal

Nome: Deinonychus anthirropus; Deinonychus koreanensis

Comprimento: 3,4 metros

Altura: 1,2 a 2 metros

Alimentação: Carnívora

Quando viveu: 115 milhões de anos atrás, cretáceo médio

Onde viveu: América do Norte ( anthirropus ); sob consulta ( koreanensis )

Quando o Deinonychus viveu

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Deinonychus em velocidade

Fontes:

  • Wikipédia
  • Fásciculos Globo, edição 8
  • Enciclopédia dos dinossauros e da vida pré - histórica

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Fóssil de mamífero desconhecido pode ajudar a entender evolução do ouvido


Paleontólogos norte-americanos e chineses descobriram na China o fóssil extremamente bem preservado de uma espécie de mamífero desconhecida até então, que pode ajudar a explicar de que maneira evoluiu o ouvido humano.
O novo mamífero, batizado de Maotherium asiaticus, tinha 15 centímetros de comprimento, pesava entre 70 e 80 gramas e viveu na época dos dinossauros há 123 milhões de anos. Está ligado sobretudo aos marsupiais contemporâneos.
O fóssil foi encontrado na província chinesa de Liaoning, perto da fronteira com a Coreia do Norte.
"O mais surpreendente - e, por isso, cientificamente interessante - é a orelha deste animal", destacou Zhe-Xi Luo, conservador do departamento de paleontologia dos vertebrados e
diretor de pesquisas do Museu de História Natural Carnegie, em Pittsburgh (Pensilvânia, leste dos Estados Unidos), um dos co-autores da descoberta, que foi publicada na revista norte-americana Science.
O pesquisador explicou que os mamíferos têm um ouvido muito sensível, claramente mais sensível que o de todos os outros vertebrados, o que foi fundamental em sua maneira de viver e para sobreviver. "E a evolução da orelha dos mamíferos é importante por iso, para compreender as origens de suas principais adaptações", acrescentou.
Graças à estrutura particular do ouvido médio, os mamíferos, incluindo os humanos, podem discernir entre uma gama de sons maior que os outros vertebrados.
Esta sensibilidade do ouvido foi uma adaptação crucial, que permitiu aos mamíferos se tornarem ativos no escuro e sobreviver à era dos dinossauros, segundo os
autores do estudo.
Esta adaptação auditiva foi possibilitada pelos três pequenos ossinhos que ficam no interior do ouvido médio: martelo (malleus), bigorna (incus) e estribo (stapes); assim como pelo anel ósseo sobre o qual fica o tímpano.
Os ossos evoluíram ao longo do tempo a partir da mandíbula de seus ancestrais répteis. Os paleontólogos tentam há décadas compreender o caminho da evolução pelo qual estes ossos se separaram da mandíbula para ''migrar'' para o ouvido médio dos mamíferos modernos.
Com a nova descoberta, os cientistas podem tecer hipóteses mais acuradas sobre a transformação de estruturas biológicas completas através da evolução.
Segundo os pesquisadores, o novo mamífero tinha os ossos do ouvido médio em parte semelhantes aos dos mamíferos modernos, com exceção de uma ligação cartilaginosa com a mandíbula inferior.
Esta cartilagem, chamada de Meckel, não existe atualmente nos mamíferos adultos.
Esta poderia ser uma nova característica da evolução, ou resultar da adaptação provocada por mudanças no desenvolvimento do animal, refletindo uma mutação dos genes, observaram os paleontólogos.



Fonte:
Diário da grande ABC

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Saurópode encontrado em Marília



Concepção artística de saurópodes, ordem à qual provavelmente pertenceu o fóssil achado em Marília (444 km a noroeste São Paulo)


Restos de um dos gigantes brasileiros da Era dos Dinossauros estão vindo lentamente à tona em Marília (444 km a noroeste de São Paulo). Tudo indica que se trata de um saurópode, dino pescoçudo e comedor de plantas que pode ter chegado a 13 metros.
O esqueleto de dezenas de milhões de anos apenas começou a ser exposto, mas há esperança de que boa parte do animal ainda esteja por lá, porque as vértebras achadas até agora estão articuladas, ou seja, unidas umas às outras na posição que ocupavam em vida.
Esse fato é um golpe de sorte relativamente raro na paleontologia brasileira, contou à Folha o responsável pela descoberta, William Nava, do Museu de Paleontologia de Marília.



Rumo à cabeça


"Como temos parte da região pélvica [do quadril] preservada e associada às vértebras dorsais, estamos escavando agora na direção da cabeça do bicho. Tudo indica que poderemos achar as vértebras cervicais, do pescoço, e também o crânio preservado sob as camadas de arenito, o que seria fantástico. Essa é a nossa expectativa", afirma Nava, um dos mais ativos caçadores de fósseis do interior de São Paulo.
As primeiras pistas do saurópode surgiram no último mês de abril, quando a presença de conchas fossilizadas de bivalves (moluscos como as atuais ostras) chamou a atenção de Nava. "Resolvi investigar o barranco que margeia o acostamento da estrada e vislumbrei diversos fragmentos ósseos despontando na rocha, mas bastante escurecidos, indicando que estavam há um bom tempo expostos", conta ele.
Essa coleção inicial de restos, por si só, já parecia interessante: havia vértebras da cauda, costelas e dois outros ossos grandes (um deles provavelmente corresponde ao fêmur). Um pouco mais de trabalho revelou a presença de duas vértebras articuladas, medindo, cada uma, cerca de 20 cm. "Quando se encontra material articulado a tendência é nos concentrarmos nele, devido justamente à escassez dele", explica Nava.


Colaboração


Ele repassou as informações sobre a escavação ao paleontólogo Rodrigo Santucci, da UnB (Universidade de Brasília), que é especialista em saurópodes. Conforme o trabalho avançar, Santucci será capaz de determinar se o animal era um titanossaurídeo (principal grupo de saurópodes do país, caracterizados pela presença de "calombos" ósseos em seu couro) e avaliar se a espécie ainda não é conhecida da ciência.
Antes disso, porém, Nava está planejando a retirada do material da encosta, o que pode se transformar numa operação longa e delicada. A ideia é extrair todo o bloco contendo os ossos até agora encontrados e outros ainda encobertos por rocha. O trabalho no local também trouxe à tona o crânio e a mandíbula de um parente extinto dos jacarés e crocodilos.


Fonte:

REINALDO JOSÉ LOPES
da Folha de S.Paulo


sábado, 3 de outubro de 2009

Encontrado um hominídeo de 4,4 milhões de anos, na África


Ardi. Esse é o nome que, desde ontem, representa uma nova compreensão sobre a evolução do homem. Foi esse o apelido com que os cientistas batizaram o esqueleto do hominídeo (1) mais antigo encontrado até agora e que estampa a mais recente edição da renomada revista Science. O anúncio desse nosso ancestral do sexo feminino, considerado uma revolução no universo da paleontologia, foi feito ontem quase 17 anos depois de a primeira peça - um dente fossilizado - ter sido encontrada em um deserto da Etiópia.A fêmea - da espécie batizada de Ardipithecus ramidus - habitou a Etiópia há cerca de 4,4 milhões de anos, 1,2 milhão de anos antes de Lucy, nome dado ao famoso esqueleto do australopithecus encontrado também no país africano. Ardi lança luz sobre uma nova etapa da evolução do homem, aproximando-o ainda mais do ancestral comum entre humanos e macacos. "Ela é a imagem mais detalhada que temos de um dos hominídeos mais antigos e de como era a África há 4,4 milhões de anos", disse, em comunicado à imprensa, Tim White, professor de biologia da Universidade da Califórnia em Berkley e codiretor do Projeto Middle Awash, nome relacionado ao local onde se concentraram as buscas, na região média do Rio Awash. A iniciativa reúne uma equipe internacional de paleoantropólogos e geólogos.O resgate das peças que compõem o esqueleto fossilizado ocorreu entre 1992 e 1994 e revela características biológicas até então desconhecidas do primeiro elo na evolução do homem desde suas origens. A análise do crânio, dos dentes, da pélvis, das mãos, dos pés e de outros ossos levou os cientistas a deduzir que, em vida, se tratava de uma fêmea bípede, que pesava 50kg e media 1,2m."O estudo de Ardi permitiu uma nova compreensão da maneira pela qual os hominídeos podem todos descender de um ancestral comum", explicou Giday Wolde Gabriel, do Laboratório Nacional de Los Alamos (Novo México), que dirigiu os estudos de datação geológica do local da descoberta. Estima-se que o último ancestral comum aos humanos e chimpanzés tenha vivido há cerca de 6 milhões de anos.MosaicoAté a descoberta de Ardi, o elo mais antigo conhecido da evolução do homem era Lucy, uma espécie de "homem-macaco" bípede dotado de um pequeno cérebro e que viveu entre 1 e 4 milhões de anos atrás. Lucy foi descoberta em 1974, a 72 km de onde Ardi foi encontrada. O cientistas chegaram à conclusão de que Ardi era mais primitiva que a australopithecus depois de análises comparativas de seus esqueletos e de outros restos fossilizados encontrados na mesma região.Com a descoberta de Lucy, os paleontólogos acreditavam que o próximo achado já seria o do ancestral comum entre o homem e o chimpanzé, baseados nas grandes semelhanças genéticas entre os três. "O esqueleto de Ardi, porém, veio para contrariar essa expectativa", disse Tim White. "Ardi, ao nos aproximar como nunca do ancestral comum dos macacos e do homem, nos permite realmente imaginar seus traços", explicou. "Essa criatura é de fato um mosaico interessante, nem chimpanzé nem humano", acrescentou, observando que a mão do fóssil é, inclusive, mais primitiva que a de um chimpanzé.A conclusão surpreendente da análise das características biológicas e morfológicas de Ardi é que os grandes macacos africanos e os humanos seguiram caminhos muito diferentes desde sua separação. Dessa forma, torna-se difícil imaginar as características do ancestral comum e compreender a evolução humana. "A única maneira de saber com o que se parecia esse ancestral seria encontrá-lo", concluiu White.

Fonte:

Correio braziliense
www.correiobraziliense.com.br

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