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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Introdução: "O incidente InGen"

O final do século 20 testemunhou uma corrida do ouro científica de proporções assombrosas: a fúria delirante e desesperada para comercializar produtos da engenharia genética. Essa empreitada realizou-se com tanta rapidez — e tão poucas críticas isentas — que suas dimensões e implicações são praticamente desconhecidas.

A biotecnologia acena com a maior revolução na história da humanidade. Ao final desta década, terá superado os computadores e a energia atômica em termos de efeitos na vida cotidiana. Nas palavras de um estudioso, "a biotecnologia transformará cada aspecto da vida humana: medicina, alimentação, saúde, entretenimento, até mesmo nosso próprio corpo. Vai mudar literalmente a cara do planeta."

Mas a revolução da biotecnologia difere, em três aspectos importantes, das transformações científicas do passado.

Em primeiro lugar, os Estados Unidos ingressaram na era atômica através do trabalho de um único instituto de pesquisa, em Los Alamos. A entrada na era dos computadores resultou dos esforços de uma dúzia de empresas. Mas a pesquisa biotecnológica atual vem sendo conduzida em mais de dois mil laboratórios, somente naquele país. Quinhentas multinacionais gastam cinco bilhões de dólares por ano nessa área.

Em segundo lugar, grande parte da pesquisa é frívola ou inconseqüente. As tentativas de criar trutas mais claras para permitir melhor visualização na água, árvores quadradas para facilitar o corte de tábuas e células odoríferas injetáveis para que a pessoa recenda para sempre seu perfume favorito podem parecer piadas, mas não são. Na verdade, o fato de a biotecnologia poder ser aplicada a indústrias tradicionalmente sujeitas aos caprichos da moda, como a de cosméticos e as de diversões, aumenta a preocupação quanto ao uso estapafúrdio dessa nova e poderosa tecnologia.

Em terceiro, o trabalho se desenvolve sem controle. Ninguém o supervisiona. As leis federais não o regulam. Não existe preocupação governamental com a questão, nem nos Estados Unidos nem em outras partes do mundo. E, como a aplicação da biotecnologia abrange dos remédios aos produtos agropecuários, passando pela neve artificial, torna-se difícil implantar uma política coerente.

O fato mais alarmante, contudo, é a falta de controle por parte dos próprios cientistas. Vale notar que quase todos dedicados à pesquisa genética estão envolvidos com o comércio da biotecnologia. Não há observadores neutros. Todo mundo tem algum interesse.

A comercialização da biologia molecular é o caso ético mais assombroso da história da ciência, e ocorreu com assustadora velocidade. Por quatrocentos anos, desde Galileu, a ciência comportou-se como uma investigação livre e aberta sobre o funcionamento da natureza. Os cientistas sempre ignoraram fronteiras nacionais, mantendo-se acima dos conceitos transitórios da política e até mesmo da guerra. Sempre se rebelaram contra pesquisas secretas, chegando a recusar a idéia de patentear suas descobertas. Consideravam-se trabalhadores a serviço de toda a humanidade. E, por várias gerações, as descobertas dos cientistas realmente possuíam uma característica peculiar, o desprendimento.

Quando, em 1953, dois jovens pesquisadores da Inglaterra, James Watson e Francis Crick, decifraram a estrutura do DNA, seu trabalho foi saudado como um triunfo do espírito humano, dentro da busca centenária pela compreensão científica do universo. Acreditava-se piamente que a descoberta seria ampliada e utilizada em benefício da humanidade como um todo.

Mas não foi bem isso o que aconteceu. Trinta anos depois, quase todos os colegas cientistas de Watson e Crick encontravam-se comprometidos com um tipo completamente diferente de empreitada. A pesquisa genética molecular tornou-se um projeto comercial gigantesco, multibilionário, datado não de 1953, mas sim de abril de 1976.

Essa foi a época de um encontro que se tornaria famoso, no qual Robert Swanson, um capitalista ousado, abordou Herbert Boyer, bioquímico da Universidade da Califórnia. Os dois homens resolveram fundar uma empresa comercial, para explorar as técnicas de manipulação de genes de Boyer. A nova companhia, Genentech, tornou-se rapidamente a maior e mais bem sucedida das empresas pioneiras de engenharia genética.

Parecia que todo mundo queria ficar rico de repente. Novas empresas surgiam a cada semana, e os cientistas brigavam para participar da pesquisa em genética. Até 1986, pelo menos trezentos e sessenta e dois cientistas, inclusive sessenta e quatro membros da Academia Nacional, assumiram cargos nos conselhos consultivos de indústrias de biotecnologia. O número de cientistas prestando consultoria ou participando de conselhos de acionistas era bem maior.

Torna-se necessário enfatizar o quanto esta mudança de atitude é significativa. No passado, cientistas puros olhavam para os negócios com ar esnobe. Consideravam a busca do lucro pouco interessante intelectualmente, própria para comerciantes. E pesquisar para uma indústria, mesmo em locais de prestígio como os laboratórios da Bell ou IBM, servia apenas para quem não conseguia uma função na universidade. A atitude dos cientistas, portanto, era fundamentalmente crítica em relação à ciência aplicada e à indústria em geral. Esse antagonismo secular manteve os pesquisadores universitários livres da contaminação provocada por laços com a indústria, e sempre que surgia algum debate sobre questões tecnológicas, cientistas desvinculados das indústrias estavam disponíveis para discuti-las em alto nível.

Isso não é mais verdade. Há poucos biólogos moleculares e pouquíssimas instituições de pesquisa sem ligações comerciais. Os bons tempos se foram. A pesquisa genética prossegue, em um ritmo mais alucinado do que nunca. Mas é feita em segredo, às pressas, em função do lucro.

Dentro desse ambiente comercial, talvez seja inevitável o surgimento de uma empresa ambiciosa como a InGen, International Genetic Technologies, Inc., de Paio Alto. Pouco surpreende também que a crise genética por ela criada não tenha sido divulgada. Afinal de contas, a pesquisa da InGen realizou-se em segredo; o incidente propriamente dito ocorreu em uma das áreas mais remotas da América Central; e menos de vinte pessoas o testemunharam. Deste total, apenas um pequeno grupo sobreviveu.

Mesmo no final, quando a International Genetic Technologies baseou seu pedido no Capítulo 11 da lei de falência, dando entrada no Tribunal Federal de Falências em San Francisco, no dia 5 de outubro de 1989, os editais quase não chamaram a atenção da imprensa. Pareciam tão corriqueiros: a InGen era a terceira pequena empresa norte-americana de bioengenharia a fechar naquele ano, e a sétima desde 1986. Poucos documentos do processo vieram a público, uma vez que os credores pertenciam a um consórcio japonês, formado por companhias como a Hamaguri e Densaka, que tradicionalmente evitavam a publicidade. Para impedir revelações desnecessárias, Daniel Ross, da Cowan, Swain e Ross, advogado da InGen, também representou os investidores japoneses. E a petição um tanto inusitada do vice-cônsul da Costa Rica foi transmitida a portas fechadas. Sendo assim, não espanta que, no prazo de um mês, os problemas da InGen tenham sido discreta e cordialmente resolvidos.

Os envolvidos no acordo, inclusive os eminentes conselheiros da junta de consultores científicos, assinaram um termo comprometendo-se a manter total sigilo sobre os fatos, e nenhum deles se dispõe a falar sobre o que aconteceu. Contudo, muitos dos principais protagonistas do "incidente InGen" não assinaram o termo, e aceitaram discutir os notáveis episódios que desembocaram nos dois dias cruciais em agosto de 1989, em uma ilha remota no litoral oeste da Costa Rica.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Acrocantossauro




Nome: Acrocanthosaurus "Lagarto de grande espinha"
Tamanho: 13 metros de comprimento e 5 metros de altura
Onde foi encontrado: América do Norte
Quando viveu: Cretáceo - 125 á 100 milhões de anos atrás
A. Atokenses, essa é a única espécie de Acrocanthosaurus existente. Foi encontrado na América do Norte, específicamente nos Estados Unidos, estados de Oklahoma e Texas, apesar de que seus restos foram encontrados distantemente a leste como Maryland. Em Texas foram encontradas pegadas pegadas sem ligações diretas com os ossos.
O Acrocanthosaurus é um terópode de grande porte bípede, com pernas fortes e compridas, e uma cabeça grande e com dentes enormes e afiados e uma mordida poderosa. Uma característica própria dele é sua barbatana não muito alta, mas longa, começando em seu pescoço e chegando até a ponta de sua cauda, as vértebras chegavam a 30 centímetros, e serviam para controlar a temperatura, para comunicar-se com outros do gênero ou parecerem mais imponentes.
Ele até era ágil, caçava grandes ornitópodes e também grandes saurópodes, porém era menor que que enormes terópodes como o Giganotosaurus por exemplo.
Seu crânio possuía de 1,3 á 1,4 metro de comprimento.


O crânio do Acrocanthosaurus era longo, baixo e estreito. A abertura na frente do olho era grande para deixar mais leve, o osso maxilar não era tão áspero como nos carcharodontos. Ao longo de seu focinho ele possui pequenas protuberânceas, mas não haviam grandes cumes acima do olho como o Allosaurus,
carcarodonthosaurídeos e abelisaurídeos.




Stovall e Langston quando descobriram o Acrocanthosaurus em 1850 eles o associaram como um Alossauro. Franzosa e Rowe em 2005 realizaram um estudo e constataram que o crânio do próprio e semelhante ao do Carcarodonthosaurus.




Observando a imagem acima, cada dinossauro está ligado a outro por linhas, quanto menor o caminho entre um e outro por estas linhas, mais aparentado ele é do vizinho. As barras grossas mostram o quanto tempo cada dino durou no tempo geológico (no canto esquerdo). As manchinhas q aparecem perto dos nomes são sombras dos continentes (atuais) onde cada um foi encontrado.

O Acrocanthosaurus e o Carcarodonthosaurus pertencem aos Alosauriformes, que estão no mesmo ramo da "árvore" dos dinossauros.





Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Saurischia
Subordem: Theropoda
Família: Allosauridae ou Carcharodontosauridae
Gêero: Acrocanthosaurus
Espécie: Atokensis


Fontes:
  • Wikipédia
  • AVPH
  • Estudos ditados por Ricardo

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Estudo diz que sítio de fósseis no Canadá surgiu de uma grande tempestade

No Canadá, arqueólogos revelam um túmulo de dinossauro tão grande que levou mais de dez anos para ser estudado. O local, chamado de Hilda, fica próximo à cidade de Alberta e possui uma área de 2,3 km2.




Cientistas afirmam ter confirmado que um cemitério de dinossauros no Canadá é o maior já conhecido. Segundo os pesquisadores do Royal Tyrrell Museum, em Alberta, uma tempestade, equivalente aos atuais furacões, dizimou os animais na região, que até então era uma área costeira, e formou o cemitério. As informações são do Live Science.


Os pesquisadores afirmam que a tempestade que atingiu a região foi catastrófica, o nível da água teria ficado entre 3,6 m e 4,6 m e rapidamente inundou o local. "A inundação pode ter atingido mais de 100 km de costa", diz o paleontólogo e geólogo David Eberth à reportagem.

Os restos de 76 milhões de anos desses animais se espalham por uma área de 2,3 mil m² e pertenciam a seres como o herbívoro Centrossauro, que era parecido com o Triceratops. De acordo os paleontólogos, a descoberta pode explicar o motivo pelo qual o oeste do Canadá é tão rico em fósseis de dinossauros.

A pesquisa ainda pode provar que dinossauros com chifres, como o Centrossauro e o Triceratops, viviam em grupos maiores do que se pensava com números que facilmente se aproximariam de centenas e até de milhares de animais.

A reportagem afirma ainda que o cemitério foi descoberto em 1997, mas a confirmação de seu tamanho ocorreu apenas neste mês e foi detalhada no livro New Perspectives On Horned Dinosaurs. A região de Alberta é considerada muito rica em fósseis. Lá viveram, por exemplo, o Velociraptor e o Tiranossauro Rex, além de outros animais pré-históricos, como os Pterossauros.


Fontes:

  • Terra

  • Info Online

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Mamíferos deixam "marcas" em ossos de dinossauros

Nos últimos 75 milhões de anos, pequenos mamíferos têm roído ossos em busca de cálcio e proteínas como suplementos alimentares, segundo um relato sobre as mais antigas evidências conhecidas do ato de roer: em ossos de dinossauros.

O estudo foi publicado online em 16 de junho, pelo jornal "Palaeontology".



Cientistas encontraram marcas de mordidas de mamíferos nas costelas de um dinossauro e no fêmur de outro, assim como em ossos do fóssil de um réptil aquático e um marsupial - todos do período Cretáceo.


Os ossos possuem pares opostos de marcas de dentes, uma mordida atribuída apenas a mamíferos naquela época.

As marcas parecem ter sido feitas por multituberculados, um grupo de mamíferos atualmente extinto que eram pequenos e parecidos com roedores, afirmou Nicholas R.


Longrich, o principal autor do estudo e paleontólogo da Universidade de Yale.


É possível que os mamíferos estivessem comendo a carne dos ossos de dinossauro, mas com base nas marcas de mordidas, não parece ser esse o caso.


"As marcas são profundas, eles estavam mordendo bem para dentro do osso e estavam retirando grandes pedaços de osso", disse Longrich.


Ele e seu co-autor, Michael J.


Ryan, do Museu de História Natural de Cleveland, encontraram as marcas de mordida enquanto estudavam coleções de fósseis no Laboratório de Paleontologia da Universidade de Alberta e no Museu Royal Tyrrell, ambos em Alberta.


Eles também descobriram amostras adicionais enquanto realizavam seus próprios trabalhos de campo em Alberta.


Fonte:
  • Notícias Yahoo - The New York Times

sábado, 19 de junho de 2010

Do Brasil a África de 220 milhões de anos

Não fossem os eventos geológicos que atingiram o planeta Terra ao longo de milhões de anos, hoje os brasileiros poderiam assistir aos jogos da Copa do Mundo com mais facilidade e mais perto de casa. Estudos científicos comprovam que os continentes já foram unidos em um único bloco denominado de Pangeia. Comparando a costa da América do Sul com a África é possível observar que os dois continentes são complementares.



Em 2008, uma descoberta em Santa Cruz do Sul reforçou ainda mais essa teoria. Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) localizaram no Schoenstatt o primeiro registro brasileiro do Travesodontídeo Menadon sp, um ancestral dos dinossauros que viveu há pelo menos 220 milhões de anos. Até então, fósseis do animal só haviam sido encontrados no continente africano.


Com o objetivo de chamar a atenção para a preservação consciente dos sítios paleontológicos de Santa Cruz devido a sua importância, a Dinosgeo Consultoria Ambiental e Projetos, em parceria com geólogos da Ufrgs, projeta ainda para este ano a realização do 1º Proape Dinosgeo (Projeto Ambientes Preexistentes em Santa Cruz do Sul e Região). A data e local do evento ainda não foram confirmados, mas a iniciativa já é considerada fundamental para contar a história de cada evento geológico ocorrido no município.


Conforme o diretor do departamento administrativo da Dinosgeo, Silmar Haas, a preservação dos fósseis encontrados é muito importante. “Queremos alertar que os animais não podem ser coletados por leigos para que as informações não se percam.” Haas salienta que muitas pessoas não conhecem a riqueza paleontológica existente em Santa Cruz. “Os achados podem promover o município”, assegura. Atualmente, municípios como Candelária e Dona Francisca são reconhecidos mundialmente devido aos seus sítios paleontológicos.


Informações sobre possíveis fósseis podem ser comunicadas à Dinosgeo, que irá entrar em contato com os profissionais da Ufrgs. Da mesma forma, os interessados em participar do 1º Proape podem contatar a empresa para se inscrever. O evento contará com palestras de geólogos e biólogos e com um tour pelas áreas de afloramento.


Fonte:
  • Gazeta do Sul

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Descoberto pelo de mamífero em âmbar



Os pêlos de mamífero a três dimensões mais antigos foram encontrados num fóssil de âmbar. Com 100 milhões de anos, estes pêlos pertenceram a uma espécie que viveu ao lado dos dinossauros. Um pêlo com 100 milhões de anos (Romain Vullo)



A descoberta foi feita no sudoeste de França, no âmbar, juntamente com os pêlos, ficou também preservado uma pupa de moscas. O âmbar foi produzido no período Cretácico, que decorreu entre os 145 milhões de anos e 65 milhões de anos, quando os dinossauros foram pulverizados da Terra.


Conhecem-se pêlos fossilizados do Jurássico, o período anterior. “Temos impressões de pêlo a duas dimensões, tão antigas como o Jurássico Médio”, disse citado pela BBC News Romain Vullo, da Universidade de Rennes, em França, que estudou os pêlos. “No entanto, os pêlos carbonizados dão muito menos informação sobre a estrutura do que os pêlos a três dimensões, preservados em âmbar”, explicou Vullo.


Os fragmentos são mínimos, um tem 2,4 milímetros de comprimento e 32 até 48 micrómetros de largura. O outro tem 0,6 milímetros de comprimento e 49 a 78 micrómetros de largura.

Segundo o investigador este é o fóssil de pêlo mais antigo em que se pode observar a estrutura cuticular – a parte mais externa dos pêlos feito de células mortas. A estrutura é parecida com os pêlos dos mamíferos de hoje, mas a identidade do animal ainda é desconhecida.

Quatro dentes do mamífero marsupial conhecido Arcantiodelphys foram encontrados no mesmo local. “A hipótese mais parcimoniosa é considerar que os pêlos no âmbar pertencem a este animal ou a uma espécie parecida”, disse o investigador.

Existem três hipóteses que podem explicar a forma como os pêlos ficaram agarrados à resina que depois fossilizou em âmbar. Ou a resina caiu em cima do animal morto, e a pupa é o resultado de ovos que foram postos na carcaça. Ou o animal encostou-se à resina quando estava a passar e os pêlos ficaram agarrados ao material. A terceira hipótese é o animal ter-se aproximado da árvore para alimentar-se de insectos que estavam presos na resina.


Fonte:
  • P 20

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Réplica de dinossauro da BBC

Um "tiranosaurus rex bebê" parou o trânsito de Cingapura na terça-feira - o animal, em tamanho natural, não passava, é claro, de um ator fantasiado.



O réptil de dois metros de altura atraiu uma pequena multidão num shopping center.


O tiranossauro de dois metros faz parte da promoção da perna asiática de um show baseado na série da BBC, Walking with Dinosaurs - Andando com Dinossauros, em tradução literal - de 1999.


O espetáculo reúne mais de 20 modelos em tamanho real e por isso só pode ser realizado em estádios de grande porte.


O maior dos dinossauros tem 11 metros de altura e segundo a organização, mede 17 metros da cabeça à cauda.


O espetáculo começou em 2007 e já passou pela Austrália, América do Norte e Europa. Na Ásia, ele deve passar por Taiwan, China, Tailândia, Cingapura e Coreia do Sul. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.


Fonte:
  • Estadão

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Imagens de mamíferos pré-históricos


Olá pessoal, resolvi postar imagens interessantes de mamíferos pré-históricos, pois recentemente fora descoberto uma espécie de 76 milhões de anos ainda viva.


Megazostrodon


Morganucodon



Castorcauda



Gobiconodon


sábado, 5 de junho de 2010

Entrevista com paleobotânico americano: “Em ciência, não há palavra final”

Inspirador de estudo pioneiro sobre extinção de dinossauros revela que trilhou caminho para descoberta quase por acaso




O paleobotânico Kirk Johnson, 49 anos, é coautor de um estudo recente sobre a tese de que dinossauros foram extintos depois que um asteroide caiu no México há 65,5 milhões de anos, espalhando destroços pelo mundo, destruindo florestas e causando tsunamis e terremotos.


Essa hipótese apareceu pela primeira vez em 1980 e teve confirmação parcial em 1990, quando pesquisadores descobriram a cratera de Chicxulub, com 192 quilômetros de extensão, no México. Mas o novo estudo, publicado na revista Science em março, é muito mais definitivo, a partir do trabalho de 41 cientistas que realizaram pesquisas em Chicxulub, em fósseis e em destroços incrustados em uma camada de solo de um dedo de espessura para apoiar a explicação sobre o asteroide.

Johnson não é um especialista em dinossauros. Seu objeto de estudo são plantas fósseis do período anterior e posterior ao choque do asteroide, particularmente aquelas encontradas nessa camada de um dedo de espessura, conhecida como Camada K-T.

Ele desenterrou fósseis em todo o mundo, incluindo o oeste dos Estados Unidos, a Mongólia, a Índia, a Amazônia, o Mar de Bering, no Alasca, e as florestas tropicais da Nova Zelândia. Johnson concedeu esta entrevista por telefone, do Museu Natural e Científico de Denver, Colorado, onde ele é curador-chefe e vice-presidente de pesquisa e coleções, sobre como ele se tornou especialista na vida de plantas de 65,5 milhões de anos.





Pergunta Como o senhor se interessou por fósseis?

Johnson – Quando eu tinha seis anos, provavelmente, encontrei um fóssil num piquenique de família e achei a coisa mais legal do mundo. Cresci perto de Seattle, mas minha mãe era de Wyoming e meu pai da Califórnia, e fazíamos duas viagens por ano para ver meus avós. Eu sempre insistia que parássemos em diferentes pontos de nossas viagens de carro para procurar fósseis. Nunca tinha ouvido falar de geologia antes de ir para a escola secundária. Pensei: “Estive quebrando pedras por 10 anos, e há todo um campo sobre quebrar pedras! É ótimo.”.

Pergunta – O senhor alguma vez quis estudar dinossauros ou fósseis humanos antigos, ou sempre plantas?
Johnson – Gosto de tudo isso, mas estava encontrando fósseis de plantas e de caranguejos. Me dei bem nisso porque há mais fósseis de plantas no Estado de Washington do que dinossauros.

Pergunta – Como o senhor se envolveu no debate sobre o que matou os dinossauros?
Johnson – A ideia do asteroide surgiu em 1980 e ganhou impulso em 1981. Naquela época, eu estava na escola secundária e já estudando plantas fósseis do período imediatamente posterior ao asteroide. Não estava pensando sobre como um asteroide teria afetado as plantas, mas ninguém estava estudando isso. Ciência é isso: encontrar a área onde ninguém sabe a resposta. As pessoas estavam perguntando: “Quem sabe alguma coisa sobre plantas na Camada K-T”?, e eu podia pelo menos responder: “Bem, eu estou procurando plantas naquele período”. Estava no lugar certo, na hora certa, e a questão me pegou em cheio. Passei os 25 anos seguintes perguntando o que aconteceu às plantas na Camada K-T.

Pergunta – Pode-se ir ao México e ver a cratera Chicxulub?
Johnson – Ela foi preenchida. Crateras começam como um buraco profundo, que sofre erosão depois de algum tempo e deixa basicamente um buraco menos profundo. Você precisa de ferramentas sismográficas para vê-la.

Pergunta – Qual era o tamanho do asteroide?
Johnson – Tinha 9,6 quilômetros de diâmetro, o tamanho de muitas áreas urbanas. Era uma grande bola caindo a 20 quilômetros por segundo – algo como 10 a 20 vezes a velocidade de uma bala. Era realmente impressionante.

Pergunta – Seu estudo é a última palavra sobre o que matou os dinossauros?
Johnson – Em ciência, não há palavra final. Alguém poderia fazer uma descoberta amanhã pela manhã provando que estamos errados.

Pergunta – Por que foram 41 autores?
Johnson – A extinção de dinossauros reúne astronomia, asteroides, estudo de crateras, biologia dos oceanos, extinção de organismos em terra e no mar. Há muitos campos diferentes se intercomunicando para efetivamente estabelecer o que ocorreu, quando ocorreu e seu efeito sobre o planeta e os seres vivos. Eu chamo essa equipe de dream team da Camada K-T. Um dos problemas é que não conseguimos incluir um especialista em dinossauros. Foi um cochilo de nossa parte.

Pergunta – O senhor tentou reuni-los pessoalmente em algum momento?
Johnson – Não, eu cresci totalmente na era da internet. Conheço metade dos autores; a outra metade, nunca encontrei.

Pergunta O que o senhor pensa da repercussão do estudo junto ao público?
Johnson – Fiquei fascinado ao percorrer a blogosfera e perceber quantas pessoas têm esse tipo de atitude reverente diante da ciência em geral. Fazem alguma referência ao estudo e depois falam de aquecimento global, Al Gore e Sarah Palin, que não poderiam ter uma relação mais distante entre si. Mas acontece.

Pergunta – E agora?
Johnson – Frequentemente você faz descobertas colaterais, e eu fiz várias neste projeto. Em 1994, encontramos, aqui no Colorado, um sítio fóssil mais recente que a Camada K-T, 2 milhões de anos mais recente. Era uma floresta tropical fossilizada no Colorado, que é interessante e relevante por si mesma.

por Rachel Saslow

The Washington Post
 
Fonte:
  • Zero Hora 

terça-feira, 1 de junho de 2010

Uma espécie de 76 milhões de anos ainda viva



Conservacionistas estão tentando salvar, na República Dominicana, um dos mais estranhos e mais antigos mamíferos da Terra - o Hispaniolan solenodon.

A equipe do projeto "The Last Survivors" ("Os Últimos Sobreviventes", em português) busca descobrir como exatamente esse animal conseguiu durar 76 milhões de anos, enquanto todas as outras formas e vida ao seu redor foram extintas.

Para compreender como o Hispaniolan solenodon sobreviveu por tanto tempo, é preciso voltar no tempo, mais especificamente, 76 milhões de anos atrás. Esse era o período em que dinossauros caminhavam pela Terra.

A essa altura da História, um pedaço de terra ligado à grande massa que hoje forma a América do Norte se desprendeu, levando consigo alguns mamíferos que se alimentavam de insetos - os ancestrais do solenodon.

Esse pedaço de terra acabou formando a ilha de Hispaniola - que abriga a República Dominicana e o Haiti.

Onze milhões de anos depois de a ilha ter começado a se afastar do supercontinente, a devastação atingiu seus arredores: um asteróide ou um cometa de dimensões colossais caiu na Terra no norte do que hoje é conhecido como Península de Yucatán, o que, segundo cientistas, extinguiu os dinossauros que até então dominavam o mundo.

 
Extinção

O impacto causou fortes aumentos de temperatura e tsunamis gigantes. Mais tarde, o planeta foi envolvido em escuridão, o que foi devastador para várias espécies. Mas, enquanto os dinossauros e várias outras espécies pré-históricas desapareceram, o Hispaniolan solenodon sobreviveu.

Algumas dezenas de milhões de anos depois, esse animal voltou a vencer adversidades. Primeiro, ao sobreviver às altas temperaturas do Período Eocênico e, mais tarde, à Idade do Gelo.

A chegada dos seres humanos ao Caribe, há seis mil anos, também apresentou um desafio à espécie. Antes da chegada do homem, havia cerca de 25 espécies de mamíferos terrestres na ilha. Desses, apenas o Hispaniolan solenodon e um tipo de roedor sobreviveram.

Sobrevivência

A chave para esse mistério pode estar em cavernas escondidas na floresta tropical dominicana.

Ao vasculharem cavernas da região, os cientistas perceberam a falta de ossos do Hispaniolan solenodon, enquanto fósseis de outras espécies que hoje são extintas eram muito mais comuns.

"Isso levanta uma série de perguntas importantes", disse Sam Turvey, da Sociedade Zoológica de Londres, que está trabalhando no projeto.

"Porque essas espécies desapareceram enquanto eles sobreviveram? Quais eram as diferenças ecológicas chaves entre essas espécies?"

A resposta pode estar na versão atual do animal. "Há um conceito de que o Hispaniolan solenodon é um 'fóssil vivo', porque parece ter retido algumas características, potencialmente ancestrais", disse Turvey.

Uma dessas características é a ranhura em seus dentes, que permite que ele injete veneno em suas presas, traço único entre os mamíferos atuais.

O tamanho do Hispaniolan solenodon também pode ter contribuído para sua sobrevivência, especialmente durante a chegada de Cristóvão Colombo à ilha, em 1492.

Na época, ratos que estavam no navio invadiram a ilha, causando caos entre as espécies existentes lá.

Se fosse menor, o Hispaniolan solenodon, que é do tamanho de um coelho, provavelmente teria sido devorado pelos ratos. Se fosse maior, poderia virar presa de humanos.

Os cientistas esperam que descobertas sobre as razões da sobrevivência da espécie ajude a evitar sua extinção nos dias atuais.


Fonte:
  • Uol

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