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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Descoberto fóssil do dinossauro mais pequeno

 
 © Universidade de Portsmouth


Foi descoberto em Sussex, Inglaterra, o fóssil de um dos mais pequenos dinossauros do mundo. Especialistas da universidade de Portsmouth revelaram, quarta-feira, que esta nova espécie deverá fazer parte da família dos maniraptores, que inclui aves carnívoras, e que terá vivido no Mesozoico, há cerca de 250 milhões de anos.

Segundo o paleontólogo Steve Sweetman, citado no comunicado da Universidade de Portsmouth, esta foi uma descoberta “excitante” uma vez que se trata do “mais pequeno dinossauro descoberto até agora no registo europeu de fósseis”.

O corpo deste pequeno dinossauro é semelhante ao de uma ave e mede entre 33 a 40 cm de comprimento.

Os investigadores deram o nome  de“maniraptora de Ashdown” ao pequeno dinossauro, pelas semelhanças que apresenta em relação aos maniraptores. Através da análise de uma vértebra do pescoço, os especialistas conseguiram verificar que o espécime encontrado fazia parte da larga família que incluía todos os dinossauros bípedes, carnívoros, a que se chama terópodes e que este estava já na fase adulta.

O fóssil foi descoberto por Dave Brockhurst, um colecionador de fósseis local e foi depois analisado pelos especialistas da universidade de Portsmouth.

O local onde foi descoberto este espécimen é particularmente rico em fósseis, tendo já sido aqui encontrados restos fossilizados de salamandras, sapos, lagartos, tartarugas, crocodilos e grandes dinossauros.
 

domingo, 19 de junho de 2011

Spinossaurídeo descoberto na Austrália

O osso do pescoço de uma espécie de dinossauro semelhante a um crocodilo foi encontrado na Austrália, disseram cientistas, demonstrando que a criatura existiu muito antes do que se pensava.

A vértebra de um espinossauro foi encontrado perto do farol de Cabo Otway, em Victoria (sul), e pertenceu a um animal relativamente pequeno de dois metros, que viveu cerca de 10 milhões de anos atrás, disse o cientista Thomas Rich.

Lagarto com focinho longo e estreito com o de um crocodilo, sabe-se que o espinossauro viveu na Europa, na América do Sul e na África do Sul, disse Rich, mas esta foi a primeira vez que vestígios deste animal foram encontrados na Austrália.

"O fato de terem existido na Austrália muda nosso entendimento da evolução desde grupo de dinossauros", afirmou Rich, curador do Museu Victoria.

Publicado esta semana no periódico Biology Letters, o artigo de Rich sobre a descoberta diz que ela também muda a ideia de que a fauna australiana era endêmica ou única, no período Cretáceo.

"O mesmo grupo de dinossauros se disseminou quando a Terra foi um supercontinente", disse Rich.
"Quando a Terra evoluiu para continentes separados, as várias famílias de dinossauros já tinham chegado àquelas porções de terra, o que explica porque os mesmos tipos foram encontrados em locais hoje distantes um do outro", acrescentou.

Vivendo tanto na água quanto na terra, acredita-se que o 'Spinosaurus' rivalizasse com o Tiranossauro rex em tamanho, chegando a medir até 18 metros e a pesar 21 toneladas.

sábado, 18 de junho de 2011

Spielberg trabalha em roteiro de Jurassic Park 4

Cineasta se reuniu duas vezes com roteirista para discutir ideias para sequência


A franquia "O Parque dos Dinossauros" pode ganhar um quarto filme em breve. O site Hollywood Reporter revelou que o cineasta Steven Spielberg já teve dois encontros com o roteirista Mark Protosevich para discutir ideias para uma sequência.

Spielberg dirigiu os dois primeiros filmes de "O Parque dos Dinossauros" e produziu o terceiro, "O Parque dos Dinossauros 3", lançado em 2001. Ele e o estúdio Universal, responsável pelo lançamento da trilogia, afirmam que não há nada de concreto sobre um quarto filme, mas não negam as conversas sobre o roteiro. Spielberg.

"O Parque dos Dinossauros" foi inspirado no livro de mesmo nome de Michael Crichton, lançado em 1990. O primeiro filme foi lançado em 1993 e arrecadou um total de US$ 915 milhões. Sua sequência, "O Mundo Perdido: O Parque dos Dinossauros" saiu em 1997 e faturou US$ 619 milhões. A terceira parte da trilogia arrecadou US$ 369 milhões.


Fonte:
  • IG

domingo, 12 de junho de 2011

Campinasuchus dinizi: o pré-histórico crocodilo mineiro


A cena é ambientada na região de Campina Verde, no Triângulo Mineiro. Na animação em 3D, crocodilos carnívoros correm agilmente atrás de suas presas, e somos praticamente levados a participar da imagem, que mostra, ao fundo, a paisagem árida em que viveu, há 90 milhões de anos, o Campinasuchus dinizi. Não é por acaso que esse crocodilo primitivo é personagem do DVD de animação que os paleontólogos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) estão produzindo para divulgar, dentro de alguns meses, as descobertas da paleontologia a estudantes do ensino médio da rede pública e a todos os que desejam conhecer mais sobre a história da vida da Terra.


Fósseis do animal, encontrado em 2009 e recentemente descritos em artigo publicado na revista Zootaxa, andam empolgando os especialistas do setor.

Considerado o avô dos grupos que dominaram o interior do Brasil na era dos dinossauros, o Campinasuchus dinizi tem características bastante peculiares. Segundo Ismar de Souza Carvalho, paleontólogo da UFRJ, Cientista do Nosso Estado pela FAPERJ e um dos autores do artigo em que ele é descrito e apresentado à comunidade científica, seus dentes pontiagudos indicam que ele era um predador voraz. "Sua dentição possibilitava que não só comesse carne, como também fosse carniceiro, consumindo os animais que encontrava em putrefação." Outra característica a destacar é o contato entre osso frontal e nasal que possibilitam inseri-lo como o mais primitivo do grupo dos Baurusuchideos do Brasil que, até agora, só contava com quatro espécies descritas. "Esta semelhança é compartilhada com o Wargosuchus da Argentina", comenta Luiz Carlos Ribeiro pesquisador da UFTM, também um dos autores do artigo.

Diferente dos crocodilos atuais, que habitam ambientes aquáticos em clima quente e úmido, o Campinasuchus media apenas 1,80 m, tinha cauda cilíndrica e curta, e era essencialmente terrestre, bem adaptado a viver afastado de lagos e grandes rios, suportando bem o clima árido e as altas temperaturas do final do Cretáceo. "Eram temperaturas que chegavam facilmente a 55 graus Celsius, ainda mais quentes do que as dos desertos atuais", explica Ismar. Suas pernas eretas lhe davam agilidade e grande mobilidade, permitindo-lhe que corresse por longas distâncias.

"Possivelmente, também contava com poucos osteodermos – ou seja, as placas ósseas que recobrem a pele dos crocodilos –, o que o tornava mais leve e ágil, sua principal fonte de alimento eram peixes, tartarugas, bem como também pequenos crocodilomorfos e dinossauros herbívoros de pequeno porte", sugere Ribeiro. Ismar prossegue, acrescentado outras características que distinguem o Campinasuchus. "Suas narinas, na parte anterior do crânio, também indicam que não se tratava de animal que vivesse na água, como os crocodilos atuais. E suas patas dianteiras mostram que o animal era capaz de escavar, o que nos leva a pensar que provavelmente isso lhe facilitava cavar o solo para se enterrar na lama em épocas de seca, mantendo a temperatura e umidade corporais", conta.

Essa estratégia de sobrevivência também foi o que facilitou a preservação do Campinasuchus dinizi, encontrado na fazenda Três Antas, em Campina Verde, no Triângulo Mineiro. "Como há vários espécimes concentrados na área, em bom estado de conservação, os esqueletos ainda com os ossos articulados, tudo leva a crer que esses animais tenham se enterrado na lama ainda vivos, mas não tenham conseguido suportar um período de seca muito prolongado", explica Ismar. E Ribeiro acrescenta: "É provável que tenha havido uma mortandade em massa, possivelmente como resultado de períodos de estresse térmico e total ausência de água naquela bacia."

A descoberta desses fósseis – o primeiro deles encontrado pelo proprietário da fazenda, Amarildo Martins Queiroz, que, desconfiado que fossem mais antigos do que os dos animais que criava, levou-o ao Museu dos Dinossauros (UFTM) em dezembro de 2009 – e acabou transformando a Três Antas num grande sítio paleontológico. E também ao batismo do Campinasuchus, que recebeu o nome específico "dinizi" em homenagem ao filho de Amarildo, Izonel Queiroz Diniz Neto, falecido ainda criança.

Os pesquisadores da Universidade do Triângulo Mineiro, encarregados das escavações, ainda esperam encontrar outros nove esqueletos na região. "É uma área abundante nesses fósseis, em terreno de rochas vulcânicas, que possibilitarão a datação com base em radiometria, mais acurada do que datação relativa usualmente feita", fala Ismar. Para Ribeiro, o sítio paleontológico em que se transformou a fazenda Três Antas tornou-se o mais novo "Lagerstatten" continental brasileiro. A expressão em alemão, na verdade, significa uma concentração excepcional de fósseis em quantidade, variedade e grau de preservação. "Conta com alta concentração de fósseis em bom estado de preservação, materiais completos, que possibilitarão contar detalhes da história biológica da vida durante o Cretáceo Superior", comenta Ribeiro.

Do mesmo sítio em que foi descoberto o Campinasuchus, os pesquisadores esperam encontrar exemplares associados a peixes e possíveis rãs, trabalhos que ainda estão em fase inicial de investigação. Na medida em que as análises do material encontrado foram sendo realizadas, o Campinasuchus foi tendo as formas reconstituídas. Além dos modelos em computador, uma réplica em espuma floral ajudou que se conseguisse visualizar sua aparência original. Os fósseis e suas reconstruções paleoartísticas estarão reunidos numa mostra especial, incluída na exposição "Vida Pré-Histórica", em cartaz no Complexo Cultural e Científico de Peirópolis, da UFTM, na cidade mineira de Uberaba.

Outro passo é sua reconstituição em animação 3D, atualmente em andamento e com que os pesquisadores pretendem recriar, num documentário de 15 a 20 minutos de duração, a imagem e a vida do Campinasuchus dinizi. Trabalhos – pesquisa e reconstrução artística – que, além das duas universidades, tiveram suporte financeiro da FAPERJ, Fapemig, CNPq e da Henkel do Brasil. "Tudo isso será uma forma de partilhar essas descobertas com todos os amantes da Paleontologia. Esperamos que despertem um interesse quase tão grande quanto as animações do cinema."



Fontes:
  • Assessoria de Comunicação FAPERJ
  • Planeta Universitário

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