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quarta-feira, 12 de maio de 2010

Identificados elementos químicos em espécie com 150 milhões de anos


Representação artistica de um Arqueopterix.

 

Cientistas conseguiram pela primeira vez identificar elementos químicos em espécie com 150 milhões de anos



"Foi como tocar em fantasmas." A expressão do geoquímico Roy Wogelius, da Universidade de Manchester (Reino Unido), revela que o próprio investigador ficou impressionado com a descoberta do seu grupo, sobre um fóssil que é um ícone da paleontologia e do qual já não se esperavam novidades bombásticas. Mas a surpresa aconteceu. Roy Wogelius coordenou uma equipa que pela primeira vez conseguiu ver os elementos químicos deixados por tecidos vivos num fóssil com 150 milhões de anos. Nomeadamente, os que correspondem às penas e que são o primeiro elo químico entre aves e dinossauros. Este caminho, diz o cientista, "é o futuro da paleontologia e uma mudança de paradigma na investigação".




A descoberta, publicada esta semana na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), foi feita graças à análise num acelerador de partículas de um fóssil de Archaeopteryx, uma espécie que está a meio caminho entre os dinossauros e as aves - é considerada, aliás, a primeira ave - e que viveu há 150 milhões de anos.


Os investigadores detectaram quantidades ínfimas de enxofre e fósforo, elementos que existem nas penas dos pássaros modernos, e também zinco e cobre, que são nutrientes essenciais para estes animais. Ao todo foram detectados seis elementos químicos distribuídos de forma diferente pelas várias partes do fóssil.


O fato de se terem encontrado diferentes concentrações desses elementos nos restos fossilizados e nas rochas envolventes confirma que os químicos no fóssil são vestígios do ser vivo que aquela "dino-ave" foi há 150 milhões de anos, segundo os cientistas.


A análise foi feita no Stanford Synchrotron Radiation Lightsource, na Califórnia (EUA), cujo sistema de raio X muito "luminoso" revelou o mapa químico do fóssil.


"Até agora falávamos de um laço físico entre aves e dinossauros, agora encontrámos um laço químicos entre eles", conclui o coordenador da investigação.


A meio caminho entre ave e dinossauro, o Archaeopteryx, era uma vertebrado com a dimensão de um corvo que viveu no final do Jurássico e que é considerado a ave mais antiga, já de que é a mais antiga da qual há registos fósseis. Tinha dentes de dinossauro e uma longa cauda de ossos, mas tinha também elementos de ave, como as asas com penas, que lhe permitiam planar e voar entre as árvores. A primeira vez que se encontraram fósseis desta espécie já extinta foi há 150 anos, apenas um ano depois de Charles Darwin ter publicado o seu livro A Origem das Espécies e constituiu na altura a melhor prova até aí existente da teoria da evolução. Desde então já se descobriram nove outros fósseis da mesma espécie.


Fonte:
  • DN Ciência

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