Ilustração da possível aparência de um Magyarosaurus. Mihai
Em 1895, a irmã do paleontólogo Franz Nopcsa descobriu pequenos ossos de dinossauro na propriedade da família, na Transilvânia. Nopcsa interpretou o achado como vestígios de animais de tamanho reduzido, que teriam vivido numa ilha. No entanto, durante décadas, a descoberta de ossos de grandes dinossauros na mesma área convenceu cientistas de que Nopcsa estava errado, e de que os pequenos ossos pertenceriam a um filhote.
Agora, no entanto, um estudo publicado no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) indica que o paleontólogo do século retrasado estava certo. Uma equipe liderada por Koen Stein e Martin Sander, da Universidade de Bonn, cortou os ossos do pequeno fóssil para estudar sua microestrutura.
"Osso é um tecido vivo, e se dissipa e se reconstrói ao longo da vida do animal", explica Stein, em nota. "Fomos capazes de distinguir essas características de reconstrução no Magyarosaurus, o que prova que ele era adulto".
Fonte:
- Estadão
Nenhum comentário:
Postar um comentário