Kellner durante expedição a Liaoning
Um estudo do paleontólogo brasileiro Alexander Kellner, do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e da equipa científica de Xiaolin Wang, do Instituto de Paleontologia de Vertebrados e Paleoantropologia de Pequim, anunciaram a descoberta de uma nova espécie de pterossauro, segundo um artigo publicado na «Folha Online».
O réptil voador vivia onde hoje é a Província de Liaoning, nordeste da China, um dos locais mais ricos do mundo em fósseis da Era dos dinossauros. Os restos encontrados indicavam que o animal tinha a pata partida e que este teria sido o facto que levou à sua morte. É descrito como uma mistura de traços primitivos com outros mais recentes e traz novas pistas sobre a evolução das asas desses seres.
As duas pontas do que sobraram do esqueleto do bicho indicam que tinha uma cauda comprida – o que já não se vê nas espécies mais tardias de pterossauros – e um pescoço longo, traço típico dos répteis voadores que predominaram depois dele, pertencentes a outro subgrupo de pterossauros.
Segundo Kellner disse ao jornal brasileiro, a julgar pelos dentes, “o mais provável é que o bicho se alimentasse de insectos”. Baptizado de Wukongopterus lii, o animal apresenta ainda como característica significativa uma forte curvatura no quinto dedo das patas, o que provavelmente sugere que servia para ancorar um pedaço misterioso da membrana voadora.
Fóssil da Era dos dinossauros
Outras pistas
Fóssil da Era dos dinossauros
Outras pistas
Segundo indicava um estudo anterior, publicado na revista científica «New Scientist», outros investigadores chineses já tinham referido que a pré-história poderá não ter sido exactamente como pensávamos, quando descobriram que muitos dinossauros tinham penas. Nessa altura, o pterossauro descoberto tinha pêlos semelhantes aos da penugem dos pintos. O animal foi encontrado num dos depósitos de Daohugou, que são famosos por preservar fósseis.
Os répteis voadores que dominaram o céu durante a idade dos dinossauros tinham penugens, mas a teoria de que os pássaros evoluíram dos dinossauros sempre foi posta em dúvida por causa da ausência de penas em espécies mais antigas do que o Archaeopteryx.
Mas, os fósseis encontrados em duas localidades diferentes são, na sua maioria, pelo menos dez milhões de anos mais velhos do que o da ave encontrada na Alemanha, no fim do século XIX – considerado o fóssil deste género mais antigo já encontrado. Fósseis extremamente bem preservados de dinossauros, no nordeste da China mostram os exemplos mais antigos de penas, já encontrados e representam a prova final de que os dinossauros eram ancestrais das aves, segundo os cientistas. Os fósseis têm mais de 150 milhões de anos.
Fonte:
Ciência Hoje
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