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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Paleontólogo brasileiro afirma que pterossauro tinha penugens


Os livros infantis sobre dinossauros terão que ser reescritos - ou, no mínimo, redesenhados - a partir de agora. Os répteis voadores que dominaram o céu durante a idade dos dinossauros tinham penugens. Há alguns anos, paleontólogos chineses reescreveram a pré-história quando descobriram que muitos dinossauros tinham penas. Agora, um pterossauro da Mongólia, região central da China, foi indicado como um animal coberto de fibras semelhantes a cabelos. "Não parece com pelo de mamíferos, mas era mais aproximado ao de um pintinho", disse o paleontólogo brasileiro Alexander Kellner, do Museu Nacional do Rio de Janeiro, Brasil, que anunciou a descoberta em um congresso da Sociedade de Paleontologia de Vertebrados, em Bristol, Inglaterra, nesta sexta-feira (25). O pterossauro peludo foi descoberto em um dos depósitos de Daohugou, que são famosos por preservarem fósseis requintadamente - muitas vezes, com a pele e outros tecidos intactos. A conservação permitiu que Kellner e colegas do Instituto de Paleontologia de Vertebrados e Paleantropologia em Pequim, na China, observassem mais detalhadamente os tecidos da asa do pterossauro. A equipe ainda não sabe exatamente se as fibras são mais próximas com o pelo de mamíferos ou se as "protoplumagens" eram encontradas em algumas espécies de dinossauros, tampouco do que elas eram feitas, mas Kellner as descreveu como "grossas e densas". As fibras pareceram mais espessas e peludas perto do corpo do pterossauro - cujo apelido é Jeholopterus ningchengensis - e mais ralas nas extremidades da asa. Fibras similares foram vistas em espécies de pterossauro ainda não identificadas do Brasil, disse Kellner. E, em 1971, o paleontologista soviético Aleksandr Sharov disse à "New Scientist" que imaginava a maioria dos répteis com penugens.

Notícia de 26/9/2009

Fonte:
http://www.jornaldeuberaba.com.br/?MENU=CadernoA&SUBMENU=Geral&CODIGO=32795

sábado, 26 de setembro de 2009

Triceratops




RESUMO DO ANIMAL

O Triceratops foi um grande herbívoro quadrúpede que habitou a América do Norte no final do Cretáceo.

Seu nome significa "cabeça com três chifres", e ele media média de 9 metros de comprimento e 3 de altura e pesava cerca de 6 toneladas.
O Triceratops é um dos dinossauros mais conhecidos popularmente, aparecendo por exemplo no filme Jurassic Park.


HISTÓRIA

Em 1888 em Denver, estado americano do Colorado foi encontrado o primeiro crânio de Triceratops, mas ele só foi nomeado oficialmente um ano depois, por Othniel Charles Marsh.






DESCRIÇÃO

O Triceratops tinha características marcantes. Ele tinha três chifres os dois maiores que chegavam a 1 metro ficavam a cima de seus olhos, além desses também tinha um menor de média de 18 centímetros que ficava logo atrás do bico. Eles serviam para lutar contra outros machos na época de acasalamento e defender-se dos predadores.

Logo atrás dos chifres ele tinha um escudo ósseo que os cientistas acreditam que ficaria com cores atraentes para atrair as fêmeas na época de acasalamento ou proteger seu pescoço nas batalhas além de amedrontar os inimigos.

A cabeça do Triceratops está entre as maiores do reino animal, chegando há medir até 2 metros. Os olhos dele ficavam nas laterais de sua cabeça, seu bico era como o de um papagaio, curvo e forte, que cortava vegetais os quais ele alimentava-se.




BATALHA

O Triceratops era um "herbívoro bom de briga", porque ele tinha chifres poderosos, um escudo ósseo que poderia auxiliar em batalhas, uma pele grossa difícil de ser perfurada e também alcançava até 35 KM/H podendo tomar impulso para fortes investidas como os rinocerontes de hoje em dia.Pois,naquela época o Tyrannosaurus Rex era um de seus principais rivais.

Mas acreditam que seu escudo poderia atrapalhar um pouco na visão, quando um predador chegava por trás em emboscada, por isso a maioria vivia em bandos para maior proteção, principalmente com os filhotes no centro.




DINOSSAURO POPULAR


O Triceratops é um dinossauro muito conhecido popularmente, por ter uma aparência imperativa e ser encontrado antigamente.

Ele aparece em muitas histórias e filmes, como por exemplo no Jurassic Park, Mundo Perdido, entre outro. Além disso ele também tem destaques em muitos jogos: Turok, Dino Crisis 2, Paleoworld, Carnivores, Jurssic Park Operation Genesis, Jurassic park Warpath etc.






Ficha técnica


  • Nome: Triceratops, significa "cabeça com três chifres".

  • Tamanho: 9 de comp. ; 3 de altura.

  • Quando viveu: 66 á 77 milhões de anos atrás.

  • Onde viveu: América do Norte

Classificação


Reino:
Animalia

Filo:
Chordata

Classe:
Reptilia

Superordem:
Dinosauria

Ordem:
Ornithischia

Subordem:
Marginocephalia

Infraordem:
Ceratopsia

Família:
Ceratopsidae

Género:
Triceratops







Fontes:



  • Wikpédia

  • Fascículos Globo


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sábado, 19 de setembro de 2009

Fósseis são provas da evolução dos seres vivos e das mudanças ambientais

Foto redação rede Globo

Foto redação rede Globo

Rastrear o passado - este é o objetivo da paleontologia, o estudo dos seres antigos. A ciência é o assunto desta sexta-feira (18) do Projeto Educação, com a aula de biologia do professor Geraldo Jorge.
Na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) funciona o Centro de Tecnologia e Geociências. Andar pelo pátio interno do prédio é como passear por um bosque que existiu há milhões de anos, quando o homem ainda nem havia surgido no planeta: é uma exposição ao ar livre de rochas que um dia já foram árvores e que nos ajudam a reconstituir o passado climático da terra, um dos objetivos da paleontologia.
Os fósseis foram encontrados em 1983, durante as obras da hidrelétrica de Itaparica, em Petrolândia, no Sertão do Estado eram troncos de árvores que foram soterradas há 135 milhões de anos. Na época, o clima mais ameno naquela região possibilitava o crescimento de uma vegetação que hoje em dia é mais comum nas regiões Sudeste e Sul do país.
As rochas foram árvores como os pinheiros e as araucárias fossilizadas por sedimentos de sílica, um mineral muito presente em terrenos arenosos. Com o passar dos anos, a sílica substitui a matéria orgânica e assume a mesma forma da estrutura das plantas. Mas este não é o único tipo de fóssil. “Embora a paleontologia estude os seres antigos é uma ciência razoavelmente nova. Se nos prendermos a etimologia da palavra ‘pale’, significa ‘antigo’, ‘onto’ que dizer ‘ser’ e ‘logia’, ‘estudo’.
Significa o estudo dos seres antigos, dos seres que viveram em épocas passadas”, explica o professor Geraldo Jorge. “Mas como é que eles conseguem investigar os seres do passado? Através dos fosseis. e do grego ‘fossilis’ significa ‘extraído da terra’, nada mais são do que restos ou preservações totais de organismos que viveram no passado”.No laboratório de paleontologia, háoutras dezenas de fósseis: as marcas deixadas por uma serpente do mar e os sinais de uma das primeiras aves que surgiram no planeta, há 135 milhões de anos. Na resina de uma árvore, também chamada de âmbar, foi preservado o esqueleto de um mosquito que viveu na época dos dinossauros.
O professor Geraldo Jorge explica por que estudo dos fósseis é tão importante. “Seja no campo da biologia, da geografia, da geologia da economia nos poderíamos citar: fóssil é indicativo de área com interesse petrolífero, são provas irrefutáveis da evolução dos seres vivos”, afirma.“É inquestionável a existência de seres do passado e é inquestionável a existência de seres intermediários entre os grupos de animais conhecidos hoje.
Os fósseis nos permitem essa interpretação. Além disso, os fósseis são importantíssima ferramenta para a reconstituições ambientais”.
Veja mais em:

http://pe360graus.globo.com/videos/educacao-e-carreiras/biologia/2009/09/18/VID,12440,35,591,VIDEOS,879-FOSSEIS-PROVAM-EVOLUCAO-SERES-VIVOS-MUDANCAS-AMBIENTAIS.aspx

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Hadrosaurus


HISTÓRIA

O Hadrosaurus foi encontrado em 1858 em um poço de argila pela primeira vez pelo caçador de fósseis chamado William Parker Foulke, desde lá outros fósseis desse gênero foram encontrados, em Alberta - Canadá e Nova Jersey - Estados Unidos.

Esses fósseis encontrados por Foulke foram enviados para o cientista Joseph Leidy, que deu o nome do novo de: Hadrosaurus. Os dentes dele assemelhava-se com os do Iguanodon, e na época teve a teoria que ele tivesse um aspecto parecido com um de rinoceronte, mas Leidy notou que com braços curtos e pernas traseiras mais longas ele poderia ficar bípede ou quadrúpede. Ele ficaria bípede para alcançar folhas mais altas ou se preparar pra uma fuga, e de quatro para comer plantas rasteiras ou caminhar normalmente.


Hadrosaurus fugindo de um floresta em chama, repare a maioria está em posição bípede

Por um tempo pensou-se que os Hadrosaurus tinham um extinto parecido com o dos anfíbios, ficando grande parte do tempo na água e alimentando-se de plantas aquática, mas em 1922 o conteúdo do estômago de um hadrosaurus foi analisado e descobriu-se que alimentava-se principalmente de plantas terrestres e vivia quase todo o tempo na terra e usava zonas de água ocasionalmente.


Desenho antigo de hadrosaurus, de forma errada


ANATOMIA
O Hadrosaurus podia crescer até 10 metros de comprimento, equivalente a um ônibus, por toda extensão de suas costas ele havia hastes ósseas cruzadas entre si, para sustentar sua forte coluna vertebral. Seu corpo pesado precisava de um apoio firme, seu apoio era suas pernas parecidas com pilares, além de tornozelos fortes e os três dedos dos pés eram grandes e afastados, fazendo com que ele tivesse uma ótima base ao solo.


Esqueleto de Hadrosaurus


Ilustração de Hadrosaurus


Hadrosaurus alimentando-se de folhas no alto de uma árvora, repare que o animal está bípede para facilitar o alcançe.


FORMAS DE FUGA
Os Hadrosaurus viviam em bando para maior proteção, os adultos em contorno com os menores no meio, pois naquela época há 80 milhões de anos, havia predadores perigosos como os tiranossaurídeos e alguns dromaeossaurídeos. No Desfiladeiro Rio da Paz, por exemplo, foram encontradas pegadas de Hadrosaurus e carnívoros, o que sugere que aquela parte de terra não era pacífica como diz no nome.
Além desse estilo de fuga, os Hadrosaurus quando viam um predador também procuravam água onde poderiam fugir nadando, usando a cauda como remo até chegar em um lugar seguro, mas na água poderia encontrar outros predadores como o terrível crocodilo Deynosucos.


Hadrosaurus em uma lagoa, loca onde podem fugir.



Hadrosaurus atento.

Ficha técnica

Nome:
Hadrosaurus

Comprimento:
8 á 10 metros

Altura:
4,6 metros

Peso:
3,2 toneladas

Viveu há:
80 milhões de anos atrás

Viveu na:
América do Norte




Comparação de tamanho entre um Hadrosaurus e um homem

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Reino:
Animalia
Filo:
Chordata
Classe:
Reptilia
Superordem:
Dinosauria
Ordem:
Ornithischia
Subordem:
Ornithopoda
Infraordem:
Iguanodontia
Família:
Hadrosaurídae
Género:
Hadrosaurus
Espécie:
H. foulkii


Outros da família: Hadrossauros


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Fonte:

Fascículos Globo
Wikipédia

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terça-feira, 8 de setembro de 2009

Mastodonte encontrado!


"É um tesouro paleontológico que pode nos incluir em muito do passado do planeta e nos ajudar a aceitar que um dia todas as espécies, incluindo a humana, serão extintas", disse o paleontólogo holandês Dick Mol durante a cerimônia promovida pelo livro dos recordes.
"É um dia de reconhecimento internacional para a Grécia e histórico para a paleontologia", acrescentou Evangelia Tsoukala, geóloga da Universidade de Salônica e chefe da escavação que descobriu os fósseis, assim como dos estudos realizados há 20 anos na área.
As presas de 5,02 metros de comprimento e 400 quilos pertenceram a uma fêmea da espécie Mammut borsoni, de seis toneladas de peso, 3,5 metros de altura e quase 30 anos de idade. O animal viveu em um clima quase tropical, em uma savana às margens de um grande rio que não existe mais, disse Tsoukala.
Apesar da semelhança dos nomes, o Mammut borsoni não pertence à família dos mamutes, a mesma dos elefantes atuais, mas à dos mastodontes, estes totalmente extintos.
"Os restos do mastodonte se apodreceram na ribeira do rio e os fósseis ficaram espalhados por centenas de metros", disse Mol.
"Estes mastodontes estão completamente extintos, não sabemos a razão, mas temos que aceitar isso. Talvez um dia os elefantes da África também desapareçam, porque o planeta está mudando", acrescentou.
No pequeno edifício que serve como um precário museu em Milia, há uma exibição de fósseis de pelo menos dez exemplares pré-históricos encontrados na região.
Entre eles se destaca o esqueleto de um elefante da espécie Elephas antiquus, de 200 mil anos de idade, assim como rinocerontes, cavalos, felinos, cervos e outras espécies pré-históricas.
Desde que as presas de mastodontes passaram a ser exibidas, o museu já foi visitado por 11 mil pessoas. O sonho de Tsoukala de construir um centro de paleontologia em Milia parece que se tornará realidade em pouco tempo.
"Os negócios cresceram na vizinhança desde que os estrangeiros e a senhora Evangelia e sua equipe se ocupam desses fósseis", disse com alegria à Agência Efe Alexandra, dona de um pequeno café-restaurante em frente à praça do povoado, à espera da construção do prometido centro.
"Todo paleontólogo que estuda os mastodontes e que respeite a si mesmo deve passar por aqui e estudar os mastodontes de Milia", afirmou Tsoukala.
"Estive em escavações durante mais de 40 anos, na Sibéria, na África, na Austrália, na América, e de início não acreditava que se tratasse de uma descoberta tão séria", acrescentou Mol.
Os fósseis do mastodonte foram descobertos por acaso por trabalhadores que escavavam para tirar areia para obras de construção no inverno de 2006.
"Era um dia de chuva. Me aproximei do lugar, comecei a buscar um pedaço e foram saindo mais e mais, e não sabia onde terminava!", relatou à Efe a jovem geóloga Rula Pappas, integrante da equipe de Tsoukala.
Os habitantes de Milia e dos arredores encontram fósseis desde os anos 80, o que atraiu a atenção de especialistas. Assim, em 1996, foram descobertas na região presas de mamute de 4,35 metros de comprimento.
"O que encontrei eram ossadas que não eram nem de humanos, nem de animais. Minha mulher reclamava e me dizia: 'Por que trazer todos esses ossos para casa? Seria melhor que os jogasse fora.' Mas eu insistia", disse um pastor, um dos primeiros a encontrar fósseis na área.
Esta espécie de mastodonte, os maiores do mundo, se extinguiu na Europa e na Ásia há entre 2,5 e 3 milhões de anos. Por outro lado, os mastodontes norte-americanos, por exemplo, desapareceram há apenas dez mil anos.








Fonte:
Ultimo Segundo

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