Mesmo presa na rocha já é possível visualizar algumas partes da ossada como as vértebras cervicais (do pescoço), costelas de variados tamanhos e ossos da cintura pélvica ou bacia. O paleontólogo da UnB (Universidade de Brasília) Rodrigo Santucci, que também participa das escavações diz que existem outros ossos que ainda não foram identificados.
“Quanto mais escavamos aparecem mais ossos. Até o final do trabalho vamos focar na descoberta das vértebras cervicais e do crânio”, disse.
A ideia é reproduzir os ossos encontrados no local e fazer uma praça para visitação. “O turismo de Marília vai ganhar muito com a descoberta e deve atrair muito mais visitantes para o museu de paleontologia”, disse Willian Nava. As peças originais ficarão no museu.
Essa temporada de escavações foi iniciada no dia 7 de fevereiro com a ajuda de uma máquina pá carregadeira cedida por construtoras da região.
Segundo Nava, o equipamento possibilitou a retirada das mais de duas toneladas de rocha que escondiam a ossada. “A solidez do solo foi um dos motivos que nos fez interromper os trabalhos ano passado”, disse o paleontólogo.
Os trabalhos serão encerrados no próximo dia 29, quando os pesquisadores voltarão para suas atividades acadêmicas em suas respectivas universidades.
Originalmente o animal tinha aproximadamente 300 ossos e a idade da ossada encontrada na região de Marília em 2009 foi estimada em 80 milhões de anos. A descoberta é bastante comemorada pela equipe de pesquisadores.
Fonte:
- Jornal Diário De Marília
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