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domingo, 30 de outubro de 2011

Dinossauros migravam mais de 300km em busca de comida e água

Estudo realizado por cientistas norte-americanos comprovou que os dinossauros conhecidos como saurópodes, herbívoros de mais de 15 metros de altura, viajavam até 300km em busca de água e alimentação. Para chegar a essa conclusão os cientistas analisaram os dentes dos dinossauros, que mostram resquícios de água tanto das montanhas quanto de regiões litorâneas. Foram analisados o esmalte dos dentes de 32 saurópodes. Esses dinossauros viveram há mais de 150 milhões de anos. 

Para ter uma noção, a altura dos saurópodes é equivalente a um prédio de cinco andares. Quando chegava o verão, os dinossauros deixavam as regiões litorâneas e viajavam em direção às regiões mais altas. Quando era hora de voltar ao litoral no inverno, a busca por comida poderia durar até cinco meses. A teoria que os dinossauros eram espécies migratórias só foi comprovada agora com essa análise do esmalte dos dentes. O estudo foi feito com fósseis de duas localidades diferentes.

De acordo com o autor principal do estudo, Henry Fricke da Colorado College, “nossa observação mais básica mostrou que os Camarasaurs beberam água proveniente da região de terras altas, diferente do terreno litorâneo onde os fósseis foram encontrados”. As conclusões foram publicadas na revista científica Nature na edição da última quarta-feira (26).

A distância estimada, os 300km de viagem, foi resultante de um estudo que analisou como seria a realidade geográfica da época com base nas localizações onde encontraram os fósseis dos dinossauros. Essa distância se refere à montanha mais próxima. Sabe-se que as águas são de diferentes lugares por causa da composição química de cada resquício.


Fonte:
  • Notícias BR

domingo, 23 de outubro de 2011

Iguanodon






O Iguanodon, que significa "dente de iguana", viveu no ínicio do período Cretáceo e foi um herbívoro que chegava a medir 9 metros de comprimento e pesar 4,5 e alcançava cerca de 31km/h.


Gideon Mantelli foi quem descobriu o primeiro exemplar de Iguanodon. Inicalmente ele pensou que era um dente de Iguana e em seu primeiro desenho ele representou uma Iguana e não extamente o dinossauro que temos ideia que é atualmente. Através de muito estudo ele descobriu que o dente era de um animal herbívoro, e enfim, o representou como um dinossauro.

Como a maioria dos estudiosos representavam os dinossauros, também pensavam que o Iguanodon andava com a cauda no chão e outro erro foi pensarem que o seu característico polegar era como um chifre. Porém hoje em dia sabe-se que ele andava geralmente de modo bípede, mas também podia ficar de quatro, mas sua cauda ficava suspensa no ar, servindo como um contra-peso.

Sua principal característica era o seu polegar, ele o usava para se defender dos carnívoros. Outra forma de fugir provavelmente era correndo, pois relativamente ele era rápido, chegando a 31 km/h.


A 7 espécies conhecidas de Iguanodon, sendo elas:
  • Iguanodon anglicus;
  • Iguanodon atherfieldensis;
  • Iguanodon bernissartensis (espécie que deu nome ao gênero);
  • Iguanodon dawsoni;
  • Iguanodon fittoni;
  • Iguanodon hoggi;
  • Iguanodon lakotaensis.

Classificação Científica

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Superordem: Dinosauria
Ordem: Ornithischia
Subordem: Ornithopoda
Infraordem: Iguanodontia
Gênero: Iguanodon


Fontes:
  • Wikipéida
  • Fascículos "Dinossauros - Globo"

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Descoberta nova jazida de dinossauros, outros répteis e tubarões

Três novas jazidas de dinossauros de dimensões significativas foram descobertas em Torres Vedras, vindo assim a comprovar o potencial de património paleontológico por explorar naquele concelho, anunciaram esta segunda-feira os investigadores da Associação Leonel Trindade, noticia a Lusa.

Bruno Silva, investigador e presidente da Associação Leonel Trindade de Torres Vedras, responsável pelos trabalhos de campo, afirmou à agência Lusa que as prospecções realizadas «resultaram na descoberta de três novas jazidas com dinossauros, trilhos com pegadas de dinossauros e também de tartarugas e répteis voadores».

«Há um grande potencial de património paleontológico diversificado por explorar no concelho» tendo em conta os achados de dinossauros, tartarugas, crocodilos e répteis voadores descobertos, disse o investigador.

A extensão das jazidas leva os investigadores a falarem na hipótese de criação de um futuro museu ao vivo.

Na campanha paleontológica, que decorreu entre os dias 10 e 30 de Setembro, foram também escavados na localidade de Cambelas achados, sobretudo vértebras e o fémur, de um dinossauro saurópode e outros ossos pertencentes a outros dinossauros de menor porte.

Segundo os investigadores, «os restos destes animais terão sido enterrados num leito de um rio e sido depois deslocalizados possivelmente por uma grande cheia».

Os investigadores da associação têm vindo a trabalhar também na conservação, classificação e inventariação de fósseis sobretudo de dinossauros, reunidos numa colecção de um particular do concelho, José Joaquim dos Santos, adquirida em 2009 pela câmara municipal que veio a assinar um protocolo de parceria com a associação.

José Joaquim dos Santos, um carpinteiro da localidade de Casalinhos de Alfaiata passou vinte anos da sua vida a recolher nos seus tempos livres achados de dinossauros nas arribas e outros locais da região e há dois anos decidiu vendê-los ao município para vir a expô-los num futuro museu temático.

Do espólio destacam-se um fémur de um dinossauro saurópode e várias vértebras dorsais, caudais e cervicais, parte da cintura pélvica e dois dentes de um mesmo dinossauro juvenil que os cientistas presumem ser um terópode carnívoro da espécie tyranosauroide.

A colecção, composta por mais de um milhar de vértebras e setecentos dentes pertencentes não só a dinossauros, contém também fósseis de tartarugas, crocodilos, peixes e até tubarões.