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sábado, 27 de fevereiro de 2010

Gigantoraptor



Ele viveu há 70 milhões de anos atrás, mas precisamente no interior da Mongólia, Erlian de onde deriva o seu nome, foi onde ele viveu. Gingantoraptor, cujo nome significa "ave de rapina gigante", assim seu nome fica: Gigantoraptor Erlianensis.



Com 8 metros de comprimento, 3,5 metros de altura do chão até o quadril e 1,4 tonelada, ele era uma oviraptor gingante, mas esguio e ligeiro. Ele possuía um grande bico, suas grandes pernas sugere que ele agarrava suas presas em alta velocidade.


De grande porte, quase do tamanho de um Allosaurus por exemplo, ele vivia entre grandes e famosos como o Tarbosaurus. Ele tinha um crânio arredondado com o bico semelhante a aves atuais e com um pescoço relativamente longo e com uma cauda não tão comprida, sem dentes muito eficazes comparados a outros terópodes, ele não caçava presas muito grandes e poderia também roubar ovos como seus parentes e comer frutos, além de ter uma mão grande com três dedos compridos para ajudar em várias funções.






*Dados principais:


Nome Científico: Gigantoraptor erlianensis


Época: Cretáceo, 70 milhões de anos atrás.

Local onde viveu: Ásia, interior da Mongólia - Erlian.

Peso: Cerca de 1,4 toneladas.

Tamanho: 8 metros de comprimento e 3,5 metros de altura do chão até os quadris.

Alimentação: Onívora





*Classificação científica

Reino: Animalia

Filo: Chordata


Classe: Sauropsida


Superordem: Dinosauria


Ordem: Saurischia


Subordem: Theropoda


Família: Oviraptoridae


Gênero: Gigantoraptor

Espécie: Erlianensis


Nome binomial: Gigantoraptor erlianensis
 
 
 
 

Abydosaurus mcintoshi é descoberto


Ilustração do dinossauro Abydosaurus mcintoshi


Paleontologistas descobrem uma nova espécie de saurópode (os dinossauros pescoçudos) e a batizam Abydosaurus mcintoshi. Mas calma: não confunda com o nome Macintosh, dos computadores da Apple!

Pertencente ao grupo dos gigantes herbívoros de longos pescoços e caudas, a espécie recém descoberta viveu há 105 milhões de anos e tem como parente mais próximo o Braquiossauro, que habitou a Terra 45 milhões de anos antes.


Os quatro crânios de jovens dinossauros – dois deles intactos – foram encontrados em uma pedreira no Monumento Nacional ao Dinossauro, perto de Vernel, no estado americano de Utah. O local de escavação é próximo ao rio Green – e daí, surgiu a idéia para Abydosaurus mcintoshi.


O local de escavação e a equipe se preparando para remover um osso.


Abydos é o nome grego para uma cidade nas margens do Rio Nilo que, segundo a crença, seria o local onde estão enterradas justamente a cabeça e o pescoço de Osíris, o deus egípcio da vida, morte e fertilidade. Já Sauros é a palavra grega para lagarto.


O nome específico, mcintoshi, é em homenagem ao paleontologista americano Jack McIntosh por suas contribuições ao estudo dos saurópodes. Em 1975 ele expôs o mito do Brontossauro: o esqueleto não passava de uma montagem entre os o corpo de um Apatosaurus e o crânio de um Camarasaurus.

A descoberta em Utah é importante pois crânios completos, como esses, só foram recuperados para oito das 120 espécies conhecidas de saurópodes. Suas cabeças representam apenas 1/200 do volume total do corpo e, porque ficavam sobre pescoços muito compridos, são mais leves que o crânio dos mamíferos. Ao invés de possuírem ossos espessos, os crânios dos saurópodes são finos, e as partes unidas por um tecido macio. Geralmente, após a morte, eles se desmancham e desintegram rapidamente.


Geólogo da Universidade Brigham Young, Brook Pitt, um dos co-autores do estudo, ao lado de um dos crânios descobertos.


Fontes:
  • Info Plantão
  • Ikessauro

Dinossauros anões viveram na Romênia


  

Magyarosaurus, à esquerda, e Zalmoxes: ilustração mostra diferença de tamanho entre espécimes encontrados em Hateg e seus parentes mais próximos, ambos comparados ao tamanho de um homem adulto. Em vermelho, as espécies da ilha, que possuíam metade do tamanho e oito vezes menos massa que as versões não anãs.


A primeira providência foi verificar se as espécies encontradas eram de fato anãs, e não apenas filhotes de dinossauros. A análise dos ossos provou o que os cientistas já suspeitavam: todos os espécimes analisados eram adultos.


Os resultados confirmaram que as espécies da ilha passaram por um processo evolutivo que as fez diminuir de tamanho. Em outras palavras, a teoria diz que grandes animais isolados em uma ilha têm basicamente duas opções: ou se tornam extintos porque não há espaço suficiente para a sobrevivência de uma população razoável, ou se adaptam. Um dos jeitos de se adaptar é, justamente, se tornar menor, geração após geração.

Essa transformação não acontece em um passe de mágica, mas sim gradualmente: os animais menores têm mais chances de sobreviver pois precisam de menos alimento e espaço. Dessa forma, tendem a se reproduzir mais, passando seus genes a um maior número de espécimes da próxima geração... E assim sucessivamente.

Ainda não se sabe como os dinossauros foram parar em Hateg. Eles podem ter ficado ilhados conforme o nível do mar subia, ou terem nadado até lá (ou até mesmo arrastados pela corrente). De qualquer forma, a pesquisa mostra que, uma vez ilhados, eles evoluíram para se tornarem anões.

 
Fontes:
  • Info Plantão _ Abril
  • Ikessauro 

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Os "inventores" das técnicas das baleias

Bonnerichtys Reprodução artística filtro de água gigante sob as águas do que é agora Kansas
Robert Nicholls


Eles "inventaram" a técnica é agora usado para alimentar as baleias: abrir a boca e engolir tudo o que é apresentado por filtração de água para o plâncton. 

Uma equipe internacional de paleontólogos descobriu novos fósseis de peixes gigantes que povoaram os mares durante mais de uma centena de milhões de anos antes que as baleias e uma variedade de tubarões e raias tomar o seu lugar na cadeia alimentar. 

Para os cientistas, foi uma surpresa que estes animais Gargantua '(guzzlers) a vários metros de comprimento sobrevivido por tanto tempo, até a extinção dos dinossauros, e acreditava-se que existiu apenas durante um breve estágio do Jurássico. O achado foi publicado na Science Journal.



Os ossos de Bonnerichtys
M. Friedman Friedman



Ainda sob a forma de baleias.

Elas se alimentam desses peixes gigantes estava engolindo grandes quantidades de água filtrada, em seguida, usando um osso que estava equipado para capturar as criaturas mais ínfimo mar. A água escaparam através das fendas branquiais. Por ano, estes animais foram pioneiros nesta estratégia alimentar, usado ainda hoje grandes vertebrados marinhos.

Os cientistas dizem que ninguém havia descoberto antes que a história evolutiva desses peixes devido à falta de meios. Simplemente, faltan paleontólogos que trabajen con fósiles marinos. Basta trabalhar com paleontólogos faltando fósseis. «Hay muchos más ejemplares fósiles que investigadores», afirma Friedman. "Há muitos mais espécimes fósseis para os pesquisadores", diz Friedman.



Quando as baleias ocupou o nicho vago deixado por o primeiro peixe gigantesco, a diversidade era controlada pela evolução simultânea de diatomáceas, um tipo comum de fitoplâncton base em sua dieta, além de mudanças na temperatura do oceano.


Fonte: 
  • ABC.es

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Fóssil de aranha de 165 milhões de anos é encontrada


Desculpem pelo atraso, mas agora postei!




A espécie pertence a uma família moderna, a Plectreuridae, que vive atualmente em locais áridos como: Califórnia, Arizona e México


A série de fósseis de aranhas de 165 milhões de anos encontrada em Daohugou, no norte da China, impressionou os pesquisadores por estar extremamente bem preservada - afinal, vestígios de aranhas são muito raros, uma vez que seus corpos macios não são fossilizados tão facilmente.


O corpo dos animais encontrados, sem contar as patas, tem cerca de 2,5 milímetros; eles viviam em ambientes áridos, se alimentavam de praticamente qualquer coisa menor que si mesmos e saiam à noite – hábitos idênticos aos observados nas aranhas atuais da mesma família.

Nos fósseis, inclusive, é possível ver os pelos muito finos usados para detectar a vibração do ar.

Para Paul Saden, Professor Benemérito da Universidade do Kansas e um dos autores do estudo, o local em que os animais estavam permitiu este nível de preservação. “Eram cinzas vulcânicas, um material muito fino”, explica. “Quando a rocha foi comprimida, a delicadeza das cinzas permitiu que todos os detalhes fossem mantidos. Se fosse areia, por exemplo, cujos grãos são mais grossos, não teríamos tanta sorte”.

Foi o colega chinês de Saden, Diying Huang, do Instituto de Geologia e Paleontologia de Nanjing, quem encontrou os fósseis. Ele procurou o professor americano em 2008, mas só no final do ano passado a dupla terminou de descrever as Eoplectreurys gertschi. As seis aranhas encravadas na mesma rocha foram descritas este mês na Naturwissenschaften.

A espécie pertence a uma família moderna, a Plectreuridae, que vive atualmente em locais áridos como a Califórnia, Arizona e México. As semelhanças entre os fósseis e as atuais aranhas dessa família são tantas que é quase como se elas não tivessem mudados em milhões de anos.

“Alguns animais, quando acham um nicho próprio, tornam-se adaptados a ele. Se o habitat não muda, não há motivo para mudar, e este parece o caso das Plectreuridae”, explica Paul Saden, que há mais de 30 anos trabalha com os aracnídeos.

“Já as aranhas que pulam, por exemplo, são um fenômeno recente – têm cerca de 40 milhões de anos. Elas evoluem e se diversificam rapidamente. A evolução acontece, mas em algumas linhagens os animais permanecem quase os mesmos”, diz.


Fonte:
  • Jornal a Hora Online 

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Milhares de pistas de dinossauros descobertas na China!




Paleontólogos chineses localizaram mais de 3.000 pegadas de dinossauro em uma região do leste da China, anunciou neste domingo a agência Xinhua (Nova China).

As marcas, que provavelmente datam de mais de 100 milhões de anos, apareceram depois de mais de três meses de escavações em uma área próxima da cidade de Zhucheng, na província costeira de Shandong, uma região na qual foram encontradas 50 toneladas de ossos de dinossauros desde os anos 60.

As marcas de pegadas, com tamanhos de 10 a 80 cm, pertencem a pelo menos seis diferentes tipos de dinossauros, incluindo um tiranossauro.

Os passos estão todos orientados na mesma direção, segundo Wang Haijun, da Academia Chinesa de Ciências. Isto pode indicar que aconteceu um movimento migratório, ou de pânico brusco, entre dinossauros herbívoros ante um ataque de carnívoros.

 
Fonte:
  • AFP 

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Objeto semelhante a um cometa que pode ter surgido na colisão do cometa em que pode ter exterminado os dinossauros é encontrado





Astrônomos localizaram um objeto semelhante a um cometa que pode ter sido criado pela colisão de dois asteroides, possivelmente "irmãos" da rocha desgarrada que é suspeita de ter matado os dinossauros há milhões de anos.



O objeto, batizado de P/2010 A2, descrevia uma órbita a 144 milhões de quilômetros da Terra, no cinturão de asteroides que existe entre Marte e Júpiter, quando foi visto na semana passada pelo Telescópio Espacial Hubble.

- A verdade é que ainda estamos lutando para entender o que isso significa. É muito provavelmente o resultado de uma colisão recente entre dois asteroides - disse Reuters o cientista David Jewitt, da Universidade da Califórnia, Los Angeles, nesta terça-feira à Reuters. Segundo ele, seria a primeira vez que uma colisão desse tipo é flagrada.

O objeto parece um cometa, mas seu núcleo está separado da cauda, que "tem uma aparência muito estranha, como nunca vimos antes", segundo Jewitt.

O estudo desse objeto - e a busca por outros semelhantes - pode melhorar a compreensão científica sobre como os asteroides se quebram, uma informação que pode ser útil para evitar uma eventual colisão de um asteroide contra a Terra.

- O que queremos entender é como os asteroides batem uns nos outros e se destroem - disse Jewitt.

Os cientistas acreditam que um asteroide ou cometa gigante atingiu a Terra cerca de 65 milhões de anos atrás, e que isso pode ter criado nuvens de poeira ou produtos químicos que bloquearam a luz solar ou geraram incêndios de magnitude global, o que por sua vez pode ter ligação com a extinção dos dinossauros.

Cálculos mostram que a órbita do P/2010 A2 está relacionada ao grupo de asteroides da chamada família Flora, a mesma que produziu o asteroide que atingiu a Terra.

A Nasa (agência espacial dos EUA) está catalogando pelo menos 90% dos estimados mil objetos que se aproximam da Terra e que têm diâmetro superior a um quilômetro. O orçamento da agência para o ano fiscal que começa em outubro prevê um aumento anual de 16 milhões de dólares para ampliar essa tarefa.


Fonte:
  • O Globo